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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

AVISO AO BB...

Seria bom que a diretoria do BB fosse racional como a do BRB e lembrasse uma das premissas básicas de administração, que eles teimam em esquecer, que um empregado satisfeito rende bem mais.

Então, esperamos que eles entendam que só voltaremos quando nossas pretensões forem atendidas plenamente e não aceitaremos mais protelações nem discursões futuras em grupos de trabalho que nunca terminam e promessas que não são cumpridas (tipo PCCS e plano odontológico - este é ridículo).

"Bancários do BB só saem da greve com avanços na mesa específica

30/09/2010

Além das cláusulas que estão sendo negociadas com a federação dos bancos (Fenaban), os bancários do Banco do Brasil estão em greve nacional por tempo indeterminado para ver atendidas suas reivindicações específicas. Quanto mais forte a paralisação, maiores são as chances de avançar nas conquistas. Portanto, é de suma importância a adesão de todos para o sucesso da luta da categoria. Participe dos comitês de esclarecimento e fortaleça a greve.

As principais reivindicações específicas no BB são:

1) Aumento do piso do PCS

2) Jornada de 6 horas para todos os cargos técnicos, sem redução de salários.

3) Fim dos descomissionamentos com base em uma única avaliação de desempenho, transferindo-se essa alçada exclusivamente para a Gepes.

4) Fim da Lateralidade e dos desvios de função, com a volta das substituições para todos os cargos.

5) Crescimento horizontal nas comissões do PCC, com incorporação anual das gratificações de função.

6) Ampliação do número de caixas em todas as agências e efetivação dos substitutos.

7) Fim das metas abusivas, das cobranças individuais e dos rankings de produtividade.

8) Garantia da comissão e dos benefícios para os afastados por licença-saúde, para todo o período de afastamento.

9) Eleição de representante dos funcionários para o Conselho de Administração.

10) Indenização da Gratificação Variável para os ex-funcionários do Banco Nossa Caixa e desmembramento das verbas salariais incluídas no VCPi de todos os egressos de bancos incorporados.

11) Vincular a Ouvidoria interna ao Conselho de Administração, de forma a fortalecer sua posição no combate ao assédio moral dentro do banco.

12) Concessão da licença-prêmio, completando o processo de isonomia dos funcionários.

13) Fim da terceirização do serviço bancário.

14) Fim do correspondente bancário."

Não aceitaremos nada inferior ao oferecido aos colegas do BRB.

Parabéns aos guerreiros do BRB. É assim que se faz, com união se conquista.

E, para não sermos injustos, parabéns aos administradores do BRB pela sensibilidade e senso de justiça para com os valorosos colegas/trabalhadores.

Vamos à luta.

Hasta la Victoria.

Siempre.

ACORDO DO BRB....

Pessoal, com este acordo do BRB acaba-se a farsa que a Diretoria e alguns comissionados do BB tentam colocar como empecilho ao Banco para apresentar alguma proposta. A alegação é que com a mesa única a empresa estaria obrigada a aguardar a proposta da FENABAN...

Vejam abaixo como caiu a máscara.

"Bancários do BRB aprovam acordo e encerram greve Imprimir Enviar por Email
29/09/2010
Em assembléia específica realizada no início da noite desta quarta-feira (29), no Setor Bancário Sul, os bancários do BRB aprovaram a proposta de acordo oferecida pelo banco, que garante reajuste que varia de 7% a 14,9%, conquistada pelo Sindicato e funcionários em mesa de negociação com o banco. O BRB se dispõe a cobrir a diferença do índice de 7% sobre as funções gratificadas e o VR caso o acordo com a Fenaban seja superior.

Com a aprovação da proposta, a greve se encerra no BRB. O dia de greve desta quarta-feira será abonado.

“De fato, esse acordo coletivo é um grande avanço calcado no mérito e na disposição de luta dos funcionários do BRB. O banco reconhece que, para ter um futuro promissor, de expansão, com excelência, é fundamental valorizar o corpo funcional. São os funcionários que fazem do BRB o que ele é hoje e será amanhã”, afirma Cida Sousa, diretora do Sindicato.

Veja os pontos principais da proposta aprovada na assembleia:

1. Aumento de 12% no vencimento padrão, complementos, anuênios e benefícios tais como auxílio creche, tíquete e cesta alimentação.

2. Aumento de 20,9% no valor da atividade gratificada de caixa, passando esta para R$ 900,00. Este percentual também incide sobre o CPAG.

3. Aumento de 7% no valor das funções gratificadas e do VR.

4. Formação de Grupo de Trabalho para a Revisão do Plano de Cargos e Salários, com representantes dos empregados, com compromisso de finalização dos trabalhos até dezembro de 2010.

5. Incorporação administrativa de função para os empregados que tiverem 10 anos ou mais de comissionamento, caso estes sejam descomissionados.

6. Garantia de Emprego para todos os funcionários, inclusive aqueles admitidos após o ano 2000, previsto em Regulamento de Pessoal.

7. Formalização dos quinze minutos concedidos para lanche dentro da jornada de trabalho.

8. Extensão do Adcional por Tempo de Serviço – ATS para os empregados admitidos a partir de janeiro de 2000. O ATS começa a contar a partir deste ano.

9. Extensão do benefício de 35 dias de férias para os empregados, a partir de 20 anos de banco, e extensivo aos oriundos das empresas incorporadas.

10. Criação de produto de crédito específico para o financiamento de veículos com taxas especiais e diferenciadas para os empregados do BRB.

André Shalders
Do Seeb Brasília"

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Mensagem do BB

Pessoal seria cômico se não fosse trágico.

Parece que a "direção" do BB acham que nós somos burros ou não temos memória. O PCCS tem 3 anos de acordado e diversas vezes adiado. O Plano Dentadura, ops, Odontológico tem 2 anos. Portanto, paciente nós somos o que não aceitamos é sermos feitos de palhaços.

Leiam a "mensagenzinha" da Direção do Banco e riam, se forem capazes....

"
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BOLETIM PESSOAL
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Boletim Eletrônico dirigido aos funcionários
Brasília, 27 de setembro de 2010 - Nº 32


Colega,

O Banco do Brasil, em seu compromisso com a transparência e com o
diálogo, apresenta a você um breve balanço do que tem sido a Campanha
Salarial 2010 e suas perspectivas. É certo que mantemos o mesmo
compromisso do ano passado, de levar a vocês uma informação fiel aos
acontecimentos da Mesa de Negociação.

Recebida a pauta de reivindicações, o Banco passou a estudá-la e
precificá-la, analisando a possibilidade de atendê-la. Tudo isso
devidamente acompanhado por entidades controladoras do acionista
majoritário.

Já realizamos três rodadas de negociações. Nelas, temos recebido novas
solicitações além daquelas que foram apresentadas na pauta, gerando
novos estudos e, consequentemente, novas análises e consultas que
demandam certo tempo para conclusão.

É importante salientar que o Banco do Brasil já pratica - e mantém em
seus normativos ou no Acordo Coletivo de Trabalho específico - grande
parte das reivindicações apresentadas à Fenaban. Ou seja, a maior parte
dos benefícios que foram levados para discussão naquela Mesa e negados
ao movimento sindical bancário já são, portanto, direitos dos
funcionários do BB.

Isso é fruto do compromisso do Banco com seu funcionalismo e da busca
contínua em garantir uma boa qualidade de vida no trabalho, reconhecendo
o esforço de seus funcionários na efetivação da Missão do BB. Não há
como negar a liderança do Banco do Brasil no que diz respeito à extensão
de benefícios aos seus trabalhadores.

Já sinalizamos à representação dos bancários que pretendemos apresentar
proposta concreta a todas as reivindicações econômicas e às consideradas
"principais e mais significativas". O BB entende, ainda, que saúde,
segurança e bem-estar dos funcionários são tão importantes quanto
remuneração e, por isso, trata todas as demandas com a mesma importância
e atenção.

No entanto, é necessário que o corpo funcional não se esqueça do ritmo e
do rito da campanha salarial que passa, necessariamente, pela Mesa geral
dos bancários, que é a da Fenaban. O acordo existente naquela Mesa
impede que qualquer banco possa apresentar, de forma isolada e
antecipada, propostas em âmbito econômico ou que possam impactar os
debates realizados naquele fórum.

Mesmo assim, o BB não deixa de participar da Mesa Específica, onde
aprofunda a discussão de temas de caráter social e sindical. Questões
relativas à trava de dois anos nas CABBs, por exemplo, têm sido
tratadas, e avanços já foram apresentados aos representantes sindicais.
O Banco já sinalizou que pretende apresentar respostas concretas quanto
ao PCS, principalmente sobre Piso Salarial e Carreira de Mérito. O Abono
Educação também está em estudo. Isso gera, no entanto, impacto
remuneratório e precisa esperar o final da Mesa única para ser
apresentado.

Por tudo isso, a afirmação de que "o BB não apresenta uma proposta
global aos seus empregados que, por isso, podem entrar em greve" é
injusta para com o Banco do Brasil. A Empresa não apresentou proposta
global porque a dinâmica da Mesa da Fenaban não permite fazer isso. O
próprio movimento sindical afirma ter razões históricas para querer o BB
na Mesa da Fenaban. Como pode, então, cobrar do Banco uma proposta
global antes do encerramento daquela Mesa?

O BB entende que a greve é um instrumento usado pelos trabalhadores
quando o diálogo não se faz presente ou quando ocorre uma possível
intransigência patronal. Nada disso ocorre conosco. O Banco vem
apresentando sempre maiores e mais abrangentes benefícios aos seus
funcionários, em comparação à concorrência.

O desejo do Banco, portanto, não poderia ser outro que não a confiança
do seu corpo funcional no diálogo que se mantém aberto e franco. Não
precisamos apostar em conflito como forma de solução de pendências. O
diálogo, o respeito e a transparência são marcas efetivas desta gestão e
podem ter a certeza de que a nossa disposição para o entendimento é
enorme. Estamos disponíveis a fazer o debate, sempre que a representação
dos empregados assim solicitar.

Para finalizar, queremos convidar o quadro funcional a fazer reflexões,
nesse importante momento, sobre o comportamento adotado pela Empresa ao
longo do ano, em suas Mesas Temáticas e Permanentes. Nelas, aconteceram
variados avanços que se somam às conquistas da campanha salarial em
favor do conjunto do funcionalismo do Banco.

Desejamos também que o funcionalismo possa refletir, de forma livre e
democrática, sobre o procedimento do Banco nos processos negociais ao
longo dos últimos anos e que consiga reconhecer o comportamento
respeitoso vigente. Isto feito, acreditamos na possibilidade de
chegarmos a mais um acordo importante para o Banco e seus funcionários.


Carlos Eduardo Leal Neri
Diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas"

Reajustes Salariais

Esta notícia nos foi enviada por Antonio Galindo.

"Aumento real de salários bate recorde

AE Agencia Estado

SÃO PAULO - No ano em que a economia deve crescer mais de 7%, em um ambiente de inflação ao redor de 4,5%, trabalhadores das categorias mais organizadas no País se preparam para embolsar os ganhos reais de salários mais polpudos das últimas décadas. Os metalúrgicos de montadoras do ABC paulista saíram na frente, mas acompanhados de perto por outras categorias.

Uma delas é a dos petroleiros do sistema Petrobras. Assim como os metalúrgicos do ABC, que conquistaram, na semana passada, o maior aumento real da história da categoria - de 6,26%, mais reposição da inflação de 4,29%, num total de 10,81% -, a campanha salarial dos petroleiros também resultou em ganhos históricos para a categoria, de até 4,65% acima da inflação.

Nos 15 anos em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) acompanha os resultados de acordos e convenções coletivas no País, 2010 deverá apresentar a maior quantidade de aumentos reais acima de 5%. Na semana passada, eles já somavam 17, o equivalente a 5,7% do painel de 299 negociações analisadas este ano.

Até agora, o melhor ano foi 1996, quando 6,9% das negociações resultaram em ganhos reais acima de 5%. "Como o ano ainda não acabou, e o segundo semestre concentra a data-base das categorias mais organizadas do País, eu não teria dúvida em afirmar que vai ganhar de 1996", diz o economista Sérgio Mendonça, do Dieese. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."

Vejam que nossos pedidos não são infundados. Além do mais, os lucros astronômicos respaldam todas as nossas reivindicações.

Olivan

Repasso outro texto, sempre coerente, do colega Olivan.

"Caro Colega,

Banco do Brasil não apresenta proposta, e desrespeita funcionários.


Após a frustração na Fenaban com a proposta de reajuste em 4,29%, o Banco do Brasil seguiu o mesmo caminho, e se recusou a apresentar uma proposta para os itens específicos reivindicados pelos trabalhadores.


A negociação aconteceu na sede da Superintendência do banco em São Paulo, foi suspensa pelo Comando Nacional e pela Comissão de Empresa do BB. Os negociadores do banco disseram que já sabiam que vai haver greve, então não tinham nada para apresentar, por isso interrompemos a reunião.


Um resumo do que seria uma reunião de negociação na mesa específica:


No início da reunião, foram apresentadas as reivindicações dos itens de segurança bancária, como assistência a vítimas de assalto e seqüestro e proibição à guarda da chave e transporte de numerários pelos bancários. Além disso, o projeto-piloto que prevê a retirada das portas giratórias de algumas agências do BB voltou a ser discutido e o banco afirmou que a medida será suspensa até a discussão final das demais reivindicações, prometendo realizar uma reunião específica para tratar de segurança bancária.


Quanto aos itens que tratam das travas nos CALL CENTER, houve um pequeno avanço na discussão, mas o banco sinalizou que ainda é necessário que sejam feitas mais debates e estudos sobre as comissões das centrais de atendimento. Os bancários, no entanto, reiteram o pedido do fim da trava de dois anos. Reivindicamos a unificação das comissões e integração do intervalo de 20 minutos na jornada de seis horas.


Contradição


Vejam só que contradição, o Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$5,1 bilhões no primeiro semestre deste ano, aumento de crédito e queda na inadimplência, portanto, grande contradição na atitude da empresa, que se recusa apresentar na mesa específica alguns itens relevantes e reivindicados pelo funcionalismo, entre eles, elevar o piso atual para R$2.157,88, implementar um PCCS digno, abrir novos postos de trabalho, retorno das substituições, descomissionamento pela última GDP, ou encomendada, e mais uma vez promete implantar o plano odontológico em 90 dias, e nessa questão, o que existe de fato é um protocolo de entendimento com o Bradesco, uma observação, com menos de dois anos já são TRES promessas do banco para implantação desse plano odontológico e ainda promete a ODONTOPREV, que muitos de nós já temos através da ANABB, sendo que os aposentados estão fora, significa que, se você está próximo de sua aposentadoria, é só aposentar-se e logo perderá o direito ao plano


Só nos resta a greve


Neste momento, precisamos que os Gerentes, Analistas, Advogados, Auditores, Arquitetos, Engenheiros, Agrônomos, Caixas, Escriturários, enfim, TODOS compareçam à Assembléia Geral já convocada, e lá avaliamos e deliberamos qual será a nossa postura, diante da atitude desrespeitosa e provocativa da diretoria do Banco do Brasil e da Fenaban.

Assembléia Geral Extraordinária


Data: 28 de setembro, terça-feira
Local: Ginásio de Esporte dos Bancários - Ladeira dos Aflitos
Horário: 18h30 (primeira convocação);
19h00 (segunda convocação)
Pauta: Avaliação da proposta da Fenaban
Deliberação sobre paralisação a partir das 00h, do dia 29 de setembro


Um abraço,


Olivan Faustino
Secretário Geral do Sindicato dos Bancários da Bahia
Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (Bahia/Sergipe"

Tanto ao mar quanto a terra...

Prezados, segue outro texto do Tramontini.

Obs.: Não solicitei autorização formal mas, espero, que o camarada não ache ruim haja vista que estamos informando a autoria.

De qualquer maneira agradecemos antecipadamente.

"Tanto ao mar quanto à terra



J. Tramontini



O segundo semestre é período de campanhas salariais de diversas categorias de trabalhadores. Algumas delas com grau mais elevado de organização, ação nacional e tradição de lutas. Petroleiros, metalúrgicos, carteiros e bancários, entre outros, são categorias que têm suas datas-base entre agosto e setembro, com suas campanhas, não raras vezes, prolongando-se outubro afora e impactando diretamente em outras categorias.



Outro elemento importante é a marcante presença de empregados de empresas estatais entre os trabalhadores de grande parte dessas categorias sendo, em alguns casos, a totalidade.



Em 2010, essas campanhas salariais são, inevitavelmente, permeadas pelas eleições, destacadamente a presidencial. Num cenário polarizado, em que o povo brasileiro está para decidir entre a volta ao passado e a continuidade das mudanças, é natural e necessário que os trabalhadores e suas entidades de classe se posicionem e se engajem.



Porém, daí também surgem contradições, enganos e oportunismos. Uns dedicam-se exclusivamente à disputa eleitoral, abandonando, em termos práticos, as justas lutas econômicas de suas categorias. Outros, como que isolados do mundo, agem apenas sobre as batalhas imediatas, abdicando de interferir sobre os rumos do país.



Tanto uma postura quanto a outra são graves erros e tendem a conduzir o povo trabalhador do Brasil a derrotas profundas, de difícil recuperação.



O abandono das campanhas salariais, ainda que possa ser justificado pela dura batalha de projetos de nação, arrefece a disposição de luta dos trabalhadores, diminui sua organização, joga as direções sindicais ao descrédito, desarmando a classe para as duras batalhas que, inevitavelmente, se farão presentes no próximo período.



Por outro lado, a abdicação da disputa política em curso remete os trabalhadores, os maiores interessados, a deixar de opinar sobre que tipo de país querem para si e suas famílias. Leva muitos a crer que as possíveis conquistas econômicas imediatas possam ser duradouras sem manter-se a política nacional atendendo aos interesses da maioria da população, os que vivem de seu próprio trabalho. Tal postura apenas afasta o povo das grandes decisões políticas, abrindo espaço a ser ocupado pela retrógrada elite brasileira.



O ditado popular diz “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”. Nesse caso, tanto um extremo quanto outro são nocivos aos interesses imediatos e aos objetivos históricos da classe dos trabalhadores.



Na atualidade, é imprescindível que os trabalhadores interfiram nos destinos do país, e suas entidades de classe, destacadamente os sindicatos, têm obrigação de agir sobre essa realidade. Ao mesmo tempo, as categorias não devem, em momento algum, abrir mão de suas justas reivindicações, ampliando sua organização e disposição de luta, fatores indispensáveis, inclusive, para fazer com que governos de caráter popular cumpram com seu programa, impedindo a reação das elites sobre as conquistas que o povo brasileiro torna a obter.



A palavra de ordem, portanto, é “tanto ao mar quanto à terra”. Os trabalhadores necessitam agir sobre as campanhas, salarial e eleitoral, simultaneamente, com o mesmo empenho e energia, como se fossem uma só batalha, pois de fato, o são.



Para os bancários, categoria com ação nacional, composta por empregados de empresas públicas e privadas, fica bastante óbvio, as campanhas salarial e eleitoral são indissociáveis. Majoritariamente, os bancários, sem duvida, votarão para o Brasil seguir mudando ao mesmo tempo que se mobilizarão para que a justiça se faça e suas reivindicações sejam atendidas.



Por isso, com certeza, os bancários, em sua maioria, ajudarão a eleger Dilma presidente. E irão às urnas no dia 3 de outubro, em greve.





J. Tramontini é membro da Coordenação Nacional dos Bancários Classistas, da CTB.



Fonte: Classista (classista.blogspot.com


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Saudações Classistas

Jefferson Tramontini

classista.blogspot.com

classista@gmail.com"

domingo, 26 de setembro de 2010

E-mail de Santa Catarina

Meus amigos, recebi um e-mail de colegas do BB de Santa Catarina e achei alguns trechos interessantes, os quais transcrevo e, espero, que os colegas não achem ruim.

"Comitê de Ética do BB: coisa para “inglês ver”?

Rubem Machado e Raymundo Martins, bancários do BB

A idéia é das mais nobres: instalar um Comitê de Ética no Banco do Brasil que apure e dê respostas às ocorrências cada vez mais freqüentes de abusos e desvios comportamentais que adoecem os bancários.

Na semana decisiva, em que se elegem as pessoas que irão fazer parte deste Comitê, os candidatos e eleitores ainda se perguntam: Como irá atuar o Comitê? Que grau de poder ele terá para resolver problemas? Em que medidas a averiguação desses problemas dará base para políticas preventivas? Será um Comitê com dados e resultados transparentes?...No primeiro dia de votação apareceram outras dúvidas entre os eleitores: Em quem devo votar???...De onde surgiu e qual o por quê deste Comitê???...Parêntesis...Ficção Social: Diz a rádio corredor...“Alguém” do Ministério Público, por conta da enorme quantidade de denúncias sobre assédio moral no Banco do Brasil, pedira para “Outrem” do BB, que fizesse alguma coisa...mas é pura ficção...imagina...uma empresa que montasse um Comitê dessa maneira estaria decretando sua falência moral...ou na linguagem popular...”pregando moral de cuecas”...mas é pura ficção.

Então, nada disso tem respostas. Ficam claros dois fatos. Primeiro: Fica a impressão, que prevalece a brincadeira (bem séria), quando um grupo de pessoas ou instituições, que não pretende decidir nem resolver nada... forma uma Comissão! Por exemplo: Comitê do PCCS. Segundo: é que, neste tal Comitê, as pessoas críticas, que efetivamente desejam desnudar o lado sombrio das relações de trabalho no BB, simplesmente não estão sendo levadas a sério. Bancário de luta não é fantoche ou marionete, nem está disposto a fazer de conta, que sentado em uma mesa é ouvido na condição de representante da categoria. Aí é mesa de enrolação...Parêntesis: Isso lembra dissídio coletivo...(onde está a ética salarial?) Por tudo isso, cheira a farsa, lamentavelmente.

Todos se lembram da luta dos bancários quando houve a incorporação do BESC pelo Banco do Brasil. A briga foi intensa. O povo catarinense perderá uma rede de serviços bancários que está presente em todos os municípios. Os bancários do BESC acharam, apesar de tudo, que seriam acolhidos como trabalhadores do BB, respeitados em seus direitos e em sua história. Grande engano.

Uma dolorosa prova de que isso não aconteceu se dá no processo de instalação do Comitê. O normativo interno foi elaborado de forma totalmente unilateral pelo banco, sem qualquer participação do movimento sindical. Tão absurdo quanto isso, foi a exigência de só poder participar funcionários com mais de dez anos de Banco. Ora, essa medida, além de excluir os empregados mais novos, impede a participação de qualquer colega vindo dos Bancos incorporados a partir de 2008 (BEP, BESC e Nossa Caixa). O BB até hoje não reconhece o tempo pregresso de serviço que esses colegas exerceram em suas instituições de origem, quanto ao tempo de serviço dos “da casa” já não reconhecia(anuênios congelados), o que dirá destes( onde está a responsabilidade sócio-ambiental? Não deveria começar “em casa”).

Aqui, no caso do BESC, muitos colegas que gostariam de formar chapa e fazer parte do processo eleitoral foram discriminados. Todo o seu saber acumulado em anos de trabalho e dedicação, de olhar atento à dura realidade dos assédios, da falta de respeito, do trabalho excessivo, é simplesmente ignorada(Posso votar; mas não, me candidatar. Onde está a ética eleitoral?).

No que esse Comitê vai dar, o tempo dirá. Mas fiquemos atentos. Não é dele que virão as respostas que só se concretizam na luta fraterna dos trabalhadores, como mostra a HISTÓRIA."

A Campanha começa agora

Parece que agora vamos realmente "conversar" com os banqueiros.

Sinceramente, ainda não entendi o porque de não termos iniciado as paralisações no dia 20/09/2010. Mas, antes tarde do que nunca...

Façamos agora algumas análises:

1 - Com os lucros exorbitantes os banqueiros nos oferecem míseros 4,29% (esse índice refere-se apenas a inflação do período, ou seja, estarão apenas mantendo, teoricamente, o mesmo poder de compra);

2 - As escolas, os aluguéis, combustíveis, tributos, tarifas bancárias, etc..., terão o mesmo índice de reajuste?

3 - Se as propostas foram entregues desde início de agosto como os banqueiros, tão acostumados a somar e mutiplicar seus ganhos não conseguem fazer uma concessão descente, acredito que não sabem dividir - subtrair eles agora estão querendo fazer com os nossos direitos;

4 - A diretoria do BB apresenta novas falácias: não pode apresentar propostas pois dependem do posicionamento da FENABAN, ora o plano odontológico foi do acordo de 2 anos atrás o PCCS foi de 3 anos atrás postergaram várias vezes sua apresentação sem nenhum argumento lógico;

Perguntamos:

1 - A diretoria do BB só é eficiente quando se trata de impor e cobrar metas?

2 - Quem faz os lucros astronômicos do BB, os Diretores enclausurados em seus castelos brasilianos ou os funcionários (continuo e insisto em chamar os colegas assim, apesar da nova "linguagem" dos defensores do capital - colaboradores, ridículo) da base que estão todos os dias atendendo clientes e vendendo os "produtos" das metas, da campanha, etc...?

3 - O BB anda se vinculando muito ao Bradesco, qual o motivo? O Banco dos Brasileiros está aprendendo com o Banco de "Deus" como tratar "bem" os seus funcionários?

4 - Por que a "grande" diretoria do BB não faz uma proposta descente para retribuir aqueles que realmente fazem o Grande Banco do Brasil?

Por tudo que foi colocado acima acreditamos e esperamos que não só os nossos dirigentes, camaradas, companheiros, e de todos os matizes briguemos e lutemos para realmente alcançarmos todas as propostas colocadas aos "patrões".

Quero pedir aos amigos e, especialmente, aos colegas do BB para que não deixemos que propostas ridículas e imediatistas nos levem a aceitá-las como se fossem a última e única possibilidade de acordo. Ora, devemos dar o troco da melhor forma que eles entendem e devemos usá-la até nossos últimos limites.

Jamais devemos retroceder....Não devemos jamais aceitar migalhas...

Vamos a luta.

Hasta la Victoria.

Siempre.

Que no dia 28 digamos um basta a essa exploração.

G R E V E neles....

sábado, 18 de setembro de 2010

Informações de São Paulo

É preciso mobilizar para quebrar intransigência
Direção do Banco do Brasil não apresenta nenhuma proposta na negociação específica e quer protelar discussões
[Foto: Mauricio Morais] Reunião


São Paulo - Nada de Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), nada de plano odontológico, nada de resolver as diversas questões dos bancos incorporados. Essa foi a postura dos representantes do Banco do Brasil na rodada de negociação específica ocorrida na sexta 17, em São Paulo.

"Se para o BB apresentar respostas às nossas reivindicações os funcionários tiverem de cruzar os braços, é isso que faremos. é inadmissível que o banco trate com tamanho descaso nossas exigências", diz o integrante da Comissão de Empresa Cláudio Luis de Souza.

O dirigente afirma que, na negociação, a direção do BB se limitou a anotar as propostas dos trabalhadores, mas que nada de concreto apresentou para atender às diversas demandas. "O banco está com nossas reivindicações, aprovadas durante o congresso nacional dos funcionários, há quase um mês, tempo suficiente para apresentar proposta. Em vez disso, protela os debates numa total atitude de desrespeito aos trabalhadores", destaca Claudio, lembrando que a pauta de reivindicações específicas foi entregue ao presidente do BB, Aldemir Bendine, no dia 20 de agosto.

Para a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas, é o momento de os bancários do BB engrossarem a mobilização da categoria participando das diversas atividades que estão sendo realizadas. "Estamos entrando num momento crucial da campanha nacional unificada e é necessário que o funcionalismo mostre sua força tanto para pressionar a Fenaban a apresentar uma proposta digna quanto a direção do BB para atender nossas reivindicações específicas. Nesta terça realizaremos um Dia Nacional de Luta e é fundamental que todos os trabalhadores estejam ao lado do Sindicato nesse momento", destaca a dirigente.

Um dos temas debatidos na negociação foi a retirada da porta de segurança das agências. Os dirigentes sindicais protestaram contra a medida que coloca em risco a segurança de bancários e clientes. Os representantes do banco se comprometeram a levar a reivindicação de suspender temporariamente o projeto para que seja discutido com o movimento sindical.

Negociação - A nova rodada de negociação específica acontece na quinta 23 e os representantes dos trabalhadores estão exigindo que o banco mude de postura e traga respostas concretas ao funcionalismo.

Elocubrações....

Prezados AMIGOS,

Não consigo entender porque ainda não decidimos pela greve. Farei algumas perguntas e, se alguém possuir as respostas por favor me informem.

- Desde quando entregamos a pauta das reivindicações?

- Por que não é possível começar a greve a partir de segunda feira, dia 20/09?

- Será que dia 21/22 os banqueiros terão propostas ou teremos que adiar novamente a mobilização?

- Se a "decisão" "deles" será na data supra citada por que assembléias só no dia 28/29?

Agora perguntas específicas do BB:

- O plano "Odontológico" não foi acordado há 02 anos atrás? E por que continua pendente? Não teríamos respaldo suficiente para irmos para a luta?

- E o nosso PCCS? Não foi proposto há 03 anos? Pior, não?

Portanto, meus AMIGOS, não há motivos para não utilizarmos as armas que nós conhecemos e a que eles mais temem.

Por que não a GREVE???

Não podemos aceitar algo menos do que nos é devido. Queremos apenas o que é JUSTO.

HASTA LA VICTÓRIA.
SIEMPRE.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

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"Comando Nacional abre negociações com o BB cobrando melhores condições de saúde Imprimir Enviar por Email
02/09/2010

cedoc-02092010_negociao_especfica_bb_-_fotosguina_58.jpg
Os avanços alcançados na Campanha Nacional de 2009 no Banco do Brasil é o patamar mínimo para as negociações deste ano. Esse foi o entendimento que marcou o início das negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e o Banco do Brasil (CE), durante a rodada específica realizada nesta quinta-feira (2) na sede da instituição, em Brasília.

Apesar do tom conciliador do debate e das boas perspectivas sinalizadas pelo BB, os trabalhadores cobraram melhorias nas cláusulas relacionadas à saúde do bancário e questionaram a remoção das portas giratórias de algumas agências. Em comum acordo, as duas partes ainda definiram um calendário oficial de discussões: 17 e 21 de setembro, sendo esta segunda data apenas indicativa e sujeita à confirmação do Comando Nacional.

Logo depois de assinarem a prorrogação do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) por mais 30 dias, a CE, coordenada por Eduardo Araújo, diretor do Sindicato, apresentou uma extensa pauta cobrando melhorias na política do BB para saúde do trabalhador.

Sobre a realização do Exame Periódico de Serviço (EPS), o maior problema está relacionado à realização de exames fora da cidade onde o bancário reside. A CE pediu que, neste caso, o banco faça o ressarcimento de despesas.

“Se houver gasto, a Cassi ou o BB deve fazer o reembolso de 100% das despesas, o que inclui o dispêndio com eventuais deslocamentos”, esclarece Araújo. Em resposta, o banco disse que a orientação é para que não haja deslocamento e desconheceu a prática. Os trabalhadores insistiram no tema e citaram casos concretos de bancários do Nordeste que não conseguiram o dinheiro de volta.

Ainda sobre o EPS, a CE solicitou a inclusão de perguntas sobre problemas mentais. O atual modelo de exame se limita a abordar, nos itens da questão psicológica, o estresse. Informações preliminares obtidas pelo Sindicato revelam que pelo menos 5% dos bancários que participaram do exame têm alguma doença mental. Por isso, os trabalhadores entendem que é prudente o BB fazer uma análise mais profunda desse tipo de enfermidade na categoria.

Preocupada com a saúde financeira da Cassi e com o modelo de atendimento, os bancários também cobraram a criação de uma carteira de saúde ocupacional para reduzir os gastos com a Caixa de Assistência e propuseram outro modelo de eleição do Conselho de Usuários da Cassi, com a regulamentação de suas ausências e aprovação de um regimento.

Assédio moral

As metas quase sempre inatingíveis impostas pelo BB voltaram a ser criticadas pela Comissão de Empresa. “O BB precisa reavaliar a política de metas para melhorar as relações no ambiente de trabalho. O tema é urgente e deve ser encarado com seriedade pelos gestores do banco”, insistiu Araújo. A CE também denunciou o envio de torpedos aos funcionários fora do seu horário de serviço. Há casos de mensagens enviadas às 23h. “Mesmo que seja para um telefone corporativo, o gestor não pode agir dessa forma”, observou Carlos de Souza, integrante da Comissão de Empresa e diretor do Sindicato do Rio de Janeiro.

A CE pontuou algumas criticas sobre o processo eleitoral dos Comitês de Ética e reivindicou, em especial, a paridade entre eleitos e indicados, além de alteração da localização da Ouvidoria na estrutura organizacional do BB.

Licença-maternidade

Em relação aos bancários afastados por conta de licenças-maternidade e saúde, a CE pediu a continuidade de pagamento do auxílio-refeição a esses trabalhadores. A comissão emendou a reivindicação solicitando o aumento da licença-paternidade de cinco para 15 dias.

Atestados médicos

A necessidade de homologação dos atestados médicos acima de quatro dias foi outro assunto abordado pelos representantes dos bancários. Sobre a divulgação do Certificado Internacional de Doenças (CID) nos atestados, a CE lembrou ao BB que a atual legislação não obriga o fornecimento do número equivalente ao problema de saúde. “O trabalhador tem o direito de não ter sua doença revelada”, lembrou Araújo, ao destacar o direito à privacidade que o bancário tem nesses casos. Um dos técnicos do banco que participou da rodada de negociação explicou que a instituição já adota um sistema que preserva o trabalhador. Segundo ele, quem não quiser o CID no atestado basta entrega um envelope lacrado com um laudo que justifica seu afastamento apenas ao médico da Cassi.

Transferências

Os dirigentes sindicais pediram agilidade nas transferências ocasionadas por problemas de saúde do próprio funcionário ou parente. O banco garantiu que, nos casos das grávidas, a transferência é imediata.

A categoria exigiu o fim da discriminação no programa antitabagismo. O programa não é oferecido da mesma forma aos bancários pós-98. “É preciso corrigir esse tratamento diferenciado aos colegas mais novos”, frisou Araújo. O banco ficou de corrigir essas e outras distorções nas instruções internas o mais breve possível.

Descanso

Em virtude da rotina estressante dos caixas, a CE pediu o repouso de 10 minutos a esses bancários, além de incluir os 15 minutos diários em sua jornada de trabalho. “Ampliar o descanso para os funcionários que trabalham com atividades repetitivas é fundamental para que exerçam suas tarefas com dignidade e saúde”, completou Araújo.

Ambulatórios

A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB não se esqueceu de pedir a volta dos ambulatórios. O banco, por sua vez, explicou que os novos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) serão dotados de uma nova estrutura, sem os ambulatórios convencionais. De acordo com o BB, os Sesmts terão consultórios, inclusive, com orçamento já aprovado. Segundo os negociadores, todo Sesmt vai ter, no mínimo, um profissional de segurança e de saúde de acordo com a dotação estadual.

Democracia nas Cipas

Insatisfeita com o atual modelo de composição das Comissões Internas de Prevenções de Acidentes (Cipas), a CE solicitou eleição para todos os cargos do órgão. O banco insistiu na tese de que a Cipa deve ser paritária. “Não concordamos. Além de democrático, o processo (com eleição) deixa de ser instrumento de barganha do administrador ao escolher determinados trabalhadores para prevenção de acidentes que efetivamente não militem ou gostem da área”, afirmou Araújo.

Portas giratórias

Preocupados com a retirada de portas giratórias de algumas agências, a CE pediu explicações ao banco. Em resposta, o BB disse que não se trata da retirada do dispositivo de segurança. “A iniciativa faz parte de um projeto do banco, baseado em pesquisas com clientes, de reformulação das agências. O BB havia iniciado essa mudança de layout em 2006, no entanto, suspendeu as mudanças e agora voltou a implementá-las”, justificou o negociador.

Segundo ele, a idéia inicial é reformar 45 agências em todo o país. “A retirada da porta de segurança implica na adoção de outras medidas para garantir a segurança dos bancários e clientes”, disse. O banco pretende iniciar a mudança em 15 de outubro e não soube explicar se haverá ou não a extensão do projeto para outras unidades. De acordo com o banco, o projeto incluiria, inicialmente, as agências que concentram os clientes com alta renda. A estranha prática já é adotada por outros bancos, como o Itaú.

"Não concordamos com esse projeto e faremos as manifestações contrárias ao projeto nos locais em que ocorrer a mudança, porém, aceitamos conversar com o banco para saber mais detalhes sobre a ideia. Com tanta insegurança no país, não dá para imaginar um banco sem portas giratórias”, criticou Araújo.

Calendário de negociação

A CE acertou com os negociadores do banco o calendário de negociações específicas. O próximo encontro será no dia 17 de setembro, em São Paulo, e vai ter na pauta assuntos como emprego, cláusulas sociais e também itens relacionados aos funcionários egressos dos bancos incorporados pelo BB, além da discussão principal sobre remuneração e Plano de Cargos e Salários (PCS). E no dia 21 de setembro as partes voltam a se reunir para debater assuntos pendentes da rodada do dia 17.

Outros assuntos

Os bancários cobraram ainda a garantia da comissão aos funcionários afastados por doenças, a extinção das centrais de cobrança clandestinas, o programa de prevenção aos funcionários do teleatendimento, a reformulação do BB 2.0 e o aumento da idade dos filhos que poderão ser acompanhados pelos pais bancários em caso de consulta médica.

O banco ainda ficou de agendar uma data para apresentar mais detalhes sobre o plano odontológico. Assim que for divulgada, o Sindicato informará em seus veículos de comunicações.

Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília "

Como vemos há assuntos interessantes:

1 - retiradas de portas giratórias (a PF vai permitir? quais são as outras medidas de segurança?);

2 - o plano odontológico continua pendente (cuidado com as cáries. passem corega na dentadura);

3 - como será o PCCS (não era para ser apresentado a 2/3 anos atrás? não ia ser apresentado em junho deste ano? quantos anos vamos esperar mais?)

Meus amigos, mais uma vez digo que está na hora de darmos um basta a tamanha enrolação.

Afinal, as metas, os lucros, enfim tudo que nos foi pedido foi cumprido? Então nos cabe agora cobrarmos o que nos é de direito.

Vamos à LUTA.

Hasta la Victória.

Siempre.

P.S.: Mirem no exemplo dos petroleiros....

Notícias de Brasília

Estas notícias são de Brasília...

"Em dia de negociação com Fenaban e BB, Sindicato visita agências da Asa Sul Imprimir Enviar por Email
02/09/2010
Diretores do Sindicato percorreram nesta quinta-feira (2), dia de rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e com o Banco do Brasil, as agências da Asa Sul para conversar com a categoria e com a população sobre a Campanha e outros temas. “Falamos com os bancários sobre as reivindicações deste ano, o andamento das negociações, além de questões do dia a dia, como as condições de trabalho e as atividades de formação e culturais promovidas pelo Sindicato”, comenta Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

Bancários, clientes e usuários receberam panfletos, cartilhas sobre como combater o assédio moral e informativos. Os trabalhadores também foram convidados para uma confraternização com o Sindicato após o expediente para conversar um pouco mais acerca da mobilização.

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília"

Comitês de Ética do BB

Aqui em Sergipe a dupla eleita foi:

Reginaldo Goveia (titular) e Durand Noronha (suplente)

Esperamos, e faremos todo o possível, para retribuir a confiança que nos foi depositada por nossos amigos/colegas.

Sabemos e entendemos a nossa responsabilidade. Mais uma vez o funcionalismo deu uma resposta para aqueles que acreditam que o "poder" só serve para pisar nos outros e tirar proveito (de todo tipo).

Amigos, nossas atitudes nos levaram a essa situação e portanto devem ser um norte em nosso posicionamento sempre.

Contamos com voces para que continuemos a ter forças para persistirmos lutando e, conjuntamente, consigamos atingirmos um patamar de ética e dignidade dentro do BB.

Novas informações da campanha

A mensagem abaixo é originária do sindicato de São Paulo - CONTRAF-CUT

"Negociação específica com BB continua dia 17
Segunda rodada definirá data para debater pendências dos funcionários da extinta Nossa Caixa


São Paulo – A segunda rodada de negociações específicas entre o Comando Nacional dos Bancários e a direção do Banco do Brasil da Campanha Nacional Unificada 2010 será realizada no dia 17 de setembro.

Serão aprofundados os temas já levantados no primeiro encontro, na quinta 2, e será definida uma data para uma negociação específica sobre as pendências dos funcionários de bancos incorporados, como a extinta Nossa Caixa (gratificação variável e interstício do VCPI, saúde e previdência, entre outras) e o Besc.

“São muitos os problemas decorrentes da fusão que ainda precisam ser resolvidos e vamos exigir solução na mesa de negociação”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa, Cláudio Luis de Souza. Na primeira rodada, o banco afirmou ser contrário ao envio de torpedos aos trabalhadores fora de sua jornada de trabalho e também à instalação de centrais “clandestinas”, mas confirmou o projeto-piloto de agências sem porta de segurança. “Somos contra isso e deixamos claro para o banco que não permitiremos que as vidas de bancários e clientes sejam colocadas em risco”, afirmou.

Outros pontos importantes que também estarão em discussão na segunda rodada específica são as pendências no plano de carreira, como elevação dos pisos, fim dos descomissionamentos arbitrários e critérios objetivos para a ascensão profissional."

Exemplo

Vejam como se comportam nossos amigos petroleiros...

"OLIVAN FAUSTINO


mostrar detalhes 18:44 (16 horas atrás)

06/09/2010


Petroleiros respondem provocação da Petrobrás e fazem paralisação nacional


Crédito: FUP


FUP Se a Petrobrás ainda tinha alguma dúvida sobre a disposição de luta da categoria nesta campanha salarial, acendeu a luz vermelha na última sexta-feira, dia 3. Os trabalhadores, mais uma vez, deram exemplo de unidade e mobilização, ao responderem de forma enfática à paralisação nacional convocada pela FUP e seus sindicatos. Parou geral!


Nas refinarias, plataformas, campos de produção terrestre, terminais de distribuição e unidades administrativas, os petroleiros demonstraram sua indignação com as discriminações feitas pela Petrobrás, tanto na proposta salarial, quanto no vergonhoso abono pago às funções gratificadas.


Os trabalhadores terceirizados somaram-se à paralisação, respondendo na luta à falta de interesse e má vontade dos gestores da Petrobrás em garantir seus direitos e verbas rescisórias. Eles participaram das paralisações na Reman, nos campos de produção terrestre do Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte; nos terminais de Barueri e São Caetano, em São Paulo; e na UTG de Cacimbas, em Linhares, no Espírito Santo, onde cerca de 830 trabalhadores paralisaram as obras de ampliação da unidade e permanecerão em greve até o dia 8.


Os petroleiros responderam à altura às provocações da Petrobrás. O aviso foi dado e a categoria provou que está organizada e preparada para mobilizações mais contundentes. É bom os gestores da empresa não continuarem duvidando da capacidade de luta dos petroleiros. Ou será que querem repetir o que fizeram no ano passado, empurrando os trabalhadores para uma greve de cinco dias, que repercutiu internacionalmente?


Unidades que estão na luta


Refino - Reduc, Replan, Recap, Regap, Reman, Repar, SIX


Terminais - Cabiúnas (Norte Fluminense), Campos Elíseos (Duque de Caxias), Suape e Gasoduto de Jaboatão (Pernambuco), Cabedelo (Paraíba), Manaus e Coari (Amazonas), São Caetano e Barueri (São Paulo); Itajaí, Ibiguaçu, Guaramirim, São Francisco do Sul e Estação Intermediária de Itararé (Santa Catarina); Paranaguá (Paraná)


Produção terrestre - Taquipe, Miranga, Santiago, Bálsamo, Araçás e Buracica (Bahia); Mossoró, Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Pólo de Guamaré (Rio Grande do Norte); Fazenda Belém (Ceará), Fazenda Alegre, Cedro e Base 61 (São Mateus/ES) e UTG de Cacimbas (Linhares/ES)


Plataformas - Bacia de Campos (36 plataformas), Rio Grande do Norte, Espírito Santo (P-34 e Peroá-1) e Ceará


Administrativo - Manaus, São Paulo, Natal, Mossoró, Imbetiba e Parque de Tubos (Norte Fluminense), Lubnor (Ceará)


Pressionar para avançar


Os petroleiros reivindicam reposição da inflação do período pelo ICV/Dieese (estimativa de 5%); ganho real e produtividade (10%); melhorias no programa Jovem Universitário; proteção dos direitos trabalhistas dos terceirizados; fórum nacional para debater com os gestores da Petrobrás mudanças estruturais na área de SMS.


Fonte: Imprensa da FUP"

Informações repassadas por Olivan - o guru das multidões.

domingo, 5 de setembro de 2010

Mais informações da campanha - Mensagens do Olivan

Dados das negociações...

"OLIVAN FAUSTINO


mostrar detalhes 4 set (2 dias atrás)

03/09/2010



BB - NEGOCIAÇÕES, APENAS BOAS INTENÇÕES DO BANCO



Na última rodada de negociação, 02/09, entre a Comissão de Empresa e a Diretoria do BB. A não ser a assinatura da prorrogação por mais 30 dias, do atual Acordo Coletivo de trabalho (ACT), nada a mais de concreto foi assegurado, apenas boas intenções do banco.


Uma síntese da reunião:


Calendário: Negociação em 17 e 21/09/2010;


Assédio Moral: Cobramos do banco uma reavaliação das metas, no intuito de melhorarmos a nossa relação interpessoal e o ambiente de trabalho. Denunciamos o envio de torpedos fora do horário de trabalho, inclusive citamos caso de mensagens enviadas às 23 horas, um absurdo, uma agressão, uma falta de respeito à privacidade do colega.


Licença Maternidade: Aos colegas afastados por conta de licenças-maternidade e saúde, foi reivindicada a continuidade de pagamento auxílio-refeição e que seja estendido licença-paternidade de cinco para quinze dias.


Transferências: Reivindicamos agilidade nas transferências ocasionadas por problemas de saúde do próprio funcionário ou parente. O banco garantiu que, nos casos das grávidas, a transferência é imediata.


Programa antitabagismo: O programa não é oferecido da mesma forma aos bancários pós-98. “É preciso corrigir esse tratamento diferenciado aos colegas mais novos”, frisou Araújo. O banco ficou de corrigir essas e outras distorções nas instruções internas o mais breve possível.


Atestados Médicos: A necessidade de homologação dos atestados médicos acima de quatro dias foi outro assunto abordado. Sobre a divulgação do Certificado Internacional de Doenças (CID) nos atestados, a Comissão de Empresa lembrou ao BB que a atual legislação não obriga o fornecimento do número equivalente ao problema de saúde. “O trabalhador tem o direito de não ter sua doença revelada”, lembrou Eduardo Araújo, Coordenador, ao destacar o direito à privacidade que o bancário tem nesses casos. Um dos técnicos do banco que participou da rodada de negociação explicou que a instituição já adota um sistema que preserva o trabalhador. Segundo ele, quem não quiser o CID no atestado, basta entregar um envelope lacrado, com um laudo que justifica seu afastamento apenas ao médico da Cassi.


Exame Periódico de Serviço: Sobre a realização do Exame Periódico de Serviço (EPS), o maior problema está relacionado à realização de exames fora da cidade onde o bancário reside. Reivindicamos, neste caso, que o banco faça o ressarcimento das despesas, “se houver gasto, a Cassi ou o BB deve fazer o reembolso de 100% das despesas, o que inclui o dispêndio com eventuais deslocamentos”, esclarece Araújo. Em resposta, o banco disse que a orientação é para que não haja deslocamento e desconheceu a prática. Os trabalhadores insistiram no tema e citaram casos concretos de bancários da região nordeste, que não conseguiram o dinheiro de volta.


Ainda sobre o tema, foi solicitada a inclusão de perguntas sobre problemas mentais. O atual modelo de exame se limita a abordar, nos itens da questão psicológica, o estresse. Informações preliminares obtidas pelo Sindicato revelam que pelo menos 5% dos bancários que participaram do exame, têm alguma doença mental. Por isso, entendemos que é prudente o BB fazer uma análise mais profunda desse tipo de enfermidade no corpo social.


Ambulatórios: Reivindicamos a volta dos ambulatórios, segundo o banco, os novos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), serão dotados de uma nova estrutura, sem os ambulatórios convencionais, mas terão consultórios, e no mínimo um profissional de segurança e saúde.


CIPAS: Reivindicamos eleição para todos os cargos.


Descanso para Funcionários que exerçam atividades repetitivas: Reivindicamos repouso de 10 minutos paras os Caixas Executivos e outros, além de incluir os 15 minutos diários em sua jornada de trabalho.


Retirada das Portas Giratórias: A Comissão de Empresa, preocupada com a decisão do banco em reformar 45 agências no país, retirando a porta giratória, cobrou explicações do banco, como resposta fomos informados que “a iniciativa faz parte de um projeto do banco, baseado em pesquisas com clientes, de reformulação das agências. O BB havia iniciado essa mudança de layout em 2006, no entanto, suspendeu as mudanças e agora voltou a implementá-las”, justificou o negociador e continuou, “a retirada da porta de segurança implica na adoção de outras medidas para garantir a segurança dos bancários e clientes”, o Coordenador da CE, informou que” não nós não concordamos com esse projeto e faremos as manifestações contrárias ao projeto nos locais em que ocorrer a mudança, mas aceitamos conversar com o banco para saber mais detalhes sobre a idéia. Com tanta insegurança no país, não dá para imaginar um banco sem portas giratórias”, criticou Araújo.


Ainda cobramos:

· Garantia da comissão para os funcionários afastados por doenças;
· Extinção das centrais de cobranças e de tele-atendimento clandestinas;
· Reformulação do BB 2.0;
· Aumento da idade dos filhos em caso de consulta médicas, quando da necessidade de acompanhamento dos pais.


Esperamos que no decorrer dessas negociações, o banco apresente de fato melhorias e avance em nossas reivindicações, por que nos últimos anos, o funcionalismo tem demonstrado eficiência, competência e compromisso com a empresa, e isso fica bastante nos números, inclusive no resultado do último semestre, lucro de 5,1 BILHÕES.


Um abraço,


Olivan Faustino
Secretário Geral do Sindicato dos Bancários da Bahia
Membro Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (Bahia/Sergipe)"

- A Ética no Movimento - Bancários em Luta: Outra Análise...

- A Ética no Movimento - Bancários em Luta: Outra Análise...

Outra Análise...


Estamos divulgando esta análise por achá-la muito inteligente e pertinente.

A publicação foi autorizada por nosso amigo Tramontini.

"http://bancariosclassistas.blogspot.com

Prioridade no fundamental
J. Tramontini*

Durante os anos 1990 os bancários viram suas condições de vida sendo deterioradas ano a ano.

Assédio moral, demissões em massa, sobrecarga de trabalho, fraudes na jornada de trabalho, perdas de direitos foram algumas das coisas com que os bancários tiveram que conviver desde então.

Mas talvez a face mais visível dessa degradação seja o achatamento dos salários. O que para muitos era o sonho de uma carreira promissora passou a ser um drama. Ser bancário hoje significa trabalhar de forma desumana e receber em troca um salário que não é suficiente nem mesmo para o sustento, especialmente nos grandes centros. Ao mesmo tempo, os bancos, tanto públicos quanto privados, ampliam seus já obscenos lucros a cada balanço.

O piso salarial da categoria em 1996 equivalia a mais de quatro salários mínimos, hoje mal ultrapassa dois. Simultaneamente os lucros dos bancos aumentaram mais de 1.500%, ou mais de 15 vezes no mesmo período e a quantidade de bancários no Brasil caiu a pouco mais da metade do que era. As perdas salariais da categoria são de mais de 20% nos bancos privados e superiores a 60% nos bancos públicos, fruto da política de reajustes abaixo da inflação, quando existiram, e da instituição dos nocivos abonos, hoje chamados de participação nos lucros.

A política de arrocho salarial e diminuição de funcionários para aumentar, em escala, a lucratividade é visível e inconteste. Três, ao menos, foram os golpes contra os bancários desde a década de 1990. A redução drástica do número de funcionários, seja pelas demissões, seja pela terceirização; a redução do piso salarial, viabilizando a troca de funcionários de carreira por mais novos com salários menores; e o achatamento gradativo dos salários, derrubando a renda dos trabalhadores e quase eliminando a perspectiva de carreira nas empresas, além da retirada de direitos aos novos bancários.

É urgente, portanto, a reversão desse quadro. Se quisermos retomar a dignidade do trabalhador bancário e valorizar a categoria, é necessário que o centro das reivindicações seja a eliminação dessas injustiças.

Mais ainda do que índice de reajuste, a unidade de todos os segmentos da categoria, de bancos públicos e privados, respeitando-se as diferenças, o fortalecimento do movimento, a melhoria das condições de vida dos bancários e de suas famílias passa pela elevação do piso salarial, por mais contratações e pela reposição das perdas salariais.

*J. Tramontini é membro da Coordenação Nacional dos Bancários Classistas






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Saudações Classistas

J. Tramontini
CTB / CE"

"Durand

Pode publicar à vontade.

Só peço para não esquecer o autor e a fonte (bancariosclassistas.blogspot.com).

A propósito, linkei seu blog entre os blogs amigos no Bancários Classistas. Faça o mesmo, coloque no seu blog um link para o Bancários Classistas.

Abraços

Tramontini"