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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Mais um ano e estamos começando nova batalha. A guerra é permanente. Ficamos mais uma vez meditando se estamos realmente no caminho certo. Nossas "armas" estão corretas? Devemos radicalizar? A revolução é o caminho adequado??? Nossas atitudes serão lembradas e servirão de balizador e como farol para a BASE. Será que o índice foi adequado (na minha modesta opinião "não"). Existem várias pendências dos banqueiros para com a classe. No Banco do Brasil nem se fala. Mais uma vez nossas perdas foram relegadas a segundo plano pela magnífica cúpula (ou cópula) da ARTBAN... A sétima e oitava horas não são discutidas seriamente... Nossas atitudes, nossa união é que definirão nossos destinos. Parodiando o que já disse um grande filósofo alemão: "BANCÁRIOS UNAM-NOS" .

HASTA LA VICTORIA. SIEMPRE.

Durand

VOLTEI com todo gas.... Vamos à luta...

segunda-feira, 12 de março de 2012

Quando a trava dos dois anos interessa ao BB

Bem colegas, aconteceram alguns fatos em nosso estado de Sergipe muito interesantes. Pessoas foram nomeadas (gerente de agência, analista da superintendência, gerente conta, etc...) que se fossem observadas as regras "normais", "gerais", as quais os pobres mortais devem se submeter, ou seja, a trava dos dois anos que foi o próprio Banco do Brasil que impôs não foi respeitada. Qual o critério??? Perguntamos nós. Qual o argumento plausível para que "as regras" não sejam respeitadas?

Em alguns casos pessoas são trazidas de outros estados como se aqui não existissem pessoas capazes. Essas mesmas pessoas trazem outros apaniguados alegando que aqui não se sabe trabalhar. Não sabemos fazer de "tudo" para cumprir as metas....

Existe a suspeita por grande parte dos colegas que um dos critérios foi em não ter participado da greve, não ser suscetível a defender os seus DIREITOS nem os dos seus colegas.

É essa a democracia, integridade e ética que existe no relacionamento entre a empresa que é considerada uma das maiores do ramo financeiro da América Latina e seus funcionários...

Queremos alertar que nem todos se rendem, nem se dobram por "esmolas". Temos dignidade e o defendemos é um trabalho decente, digno e remunerado de acordo com o lucro que "NÓS" fazemos cm que o BB alcance todo semestre.

E por falar em salário, lembramos a todos que o nosso ainda encontra-se muito defasado em virtude do que nos foi garfado pelos Fernandos e que a "esperança" ainda não nos restituiu. Mas não esquecemos nem descansaremos até conseguirmos aquilo que nos foi tirado indecentemente.

Hasta la Victoria.

Siempre.

O Preconceito impera na GLOBO...

          Algum tempo que não o escrevo...e, infelizmente, me deparei agora à pouco com o programa(???!!!) da GLOBONEWS chamado conexão (acho) que nova york... e os apresentadores comandados por Lucas Mendes (dentre eles o anta - desculpe dona anta pela comparação - do Diogo Mainardi, o reacionário do Caio Blinder, e outras criaturas).

          Pois bem, esses deletérios tiveram o disparate de dizer que um dos estados da potência que eles acreditam, em sua subserviência inclusive cultural, ser o paraíso e o grande exemplo de "democracia", encontra-se em declínio do QI populacional porque existem mais brasileiros voando e até, que crime, indo morar lá.

           Pior foi o que disse o idiota do sionista do Caio Blinder, disse que em razão do fato acima descrito, ou seja, a queda do QI, esse "maravilhoso" estado americano deve ser comparado com o meu Sergipe - bem se ver que esses colonizados culturalmente, dependentes moral e ideologicamente, não conhecem a riqueza cultural, política e educacional do nosso pequenino estado. Nós já demos ao Brasil (não ao Brazil deles) personagens com Tobias Barreto, Silvio Romero, entre outros, mas eles não conhecem. Assim como eles não devem saber que nos exames nacionais da OAB a nossa Universidade Federal figura à muito tempo entre os 3 primeiros.

            Estou pensando, seriamente em sugerir ao nosso governo estadual e/ou à assembléia estadual a entrar com um processo de danos morais contra o povo de Sergipe....

sábado, 15 de outubro de 2011

TODOS ÀS ASSEMBLÉIAS

Pessoal a greve só termina com a decisão na assembéia.

Portanto, se decidirmos por isto na SEGUNDA FEIRA à noite so voltaremos a trabalhar na TERÇA.

Então descanse este fim de semana e segunda nos veremos na assembléia.

Durante o dia da segunda a GREVE CONTINUA>>>>>>

“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!”
                                                                                                                                               Rui Barbosa

HASTA LA VICTORIA. SIEMPRE.
                                                             Che

Vejam outras notícias...

"
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O BB também apresenta a sua.

"15/10/2011

Banco do Brasil cede à pressão da greve e apresenta proposta com avanços

 
Em negociação com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, ocorrida na noite desta sexta-feira (14), em São Paulo, o BB apresentou uma nova proposta específica para os funcionários, que prevê valorização do piso com reflexo no plano de carreira e PLR maior (de 9,9% a 13,1% em relação ao 1º semestre de 2010), além de alguns benefícios nas áreas sociais e de saúde. O banco reafirmou também que segue o reajuste de 9% proposto pela Fenaban sobre todas as verbas (aumento real de 1,5% acima da inflação) e o não desconto dos dias parados na greve, que serão compensados até o dia 15 de dezembro, com anistia de eventuais saldos após essa data, seguindo a mesma redação da cláusula do ano passado.

Assim, o Comando Nacional orienta a aprovação da proposta apresentada nas assembleias a serem realizadas pelos sindicatos na próxima segunda-feira (17).

"Devemos fazer a análise do conjunto do resultado da campanha nacional. Somando os avanços obtidos na mesa unificada com a Fenaban com as conquistas da negociação específica, temos um cenário positivo", avalia Marcel Barros, secretário geral da Contraf-CUT e funcionário do BB.

"Tivemos um cenário complicado nessa campanha, com inflação maior, ameaças e pressões. Mas conseguimos superar essas dificuldades com uma greve forte, evitando inclusive uma possível ida dos bancos ao TST, a exemplo da greve dos Correios e temos uma proposta que atende aos princípios definidos no 22º Congresso dos Funcionários do BB", defende Eduardo Araujo, Coordenador da Comissão de Empresa.

Proposta Complementar do BB

- Reajuste de 9% sobre todas as verbas salariais e benefícios. O mesmo reajuste será aplicado no VCPI, garantido o interstício sobre esta verba;
- Piso passa para R$ 1.760; com reflexo na curva do PCR (interstícios). Cada M passa a valer R$ 97,35;
- Retroatividade no mérito na carreira do PCR até 1998;
- VCP de 12 meses no retorno da licença saúde;
- Trava reduzida para um ano em caso de concorrência de posto efetivo para comissionamento;
- Reestruturação do Programa Recuperação de Dívidas, com redução da taxa de juros e aumento no prazo de pagamento;
- Ampliação de 55.261 para 68.057 no público do programa de aprimoramento, com aumento de valor de R$ 200 para R$ 215;
- SACR - Remoção automática no Posto Efetivo para funcis de CABB - O funcionário não precisará pedir dispensa da comissão para a remoção automática;
- Extensão do PAS - Adiantamentos para incorporados que optaram pelo regulamento do BB e pertençam aos planos de saúde Economus, Fusesc ou Prevbep;
- Instalação em até 30 dias de mesas temáticas para debater questões do PCR, PC (substituição, Carreira de Central de Atendimento, 55%) e Jornada de Trabalho; na primeira reunião será estabelecido o cronograma de encerramento dos trabalhos;
- Cálculo da PLR 2011-01 considerou a proporcionalidade do mesmo período do ano passado:
Escriturário - R$ 3.571,46 (13,1% maior do que o 1º semestre de 2010),
Caixas, Atendentes e Auxiliares - R$ 3.912,16 (12,5% maior do que o 1º semestre de 2010),
Demais Comissionados - de 1,62 a 3,0 salários (em média 9,9% maior do que o 1º semestre de 2010);
- Renovação do ACT em vigor com manutenção da cláusula de trava de descomissionamento;
- Ratificação da cláusula de desconto dos dias parados igual a do ano passado, e
- 1.000 bolsas de graduação e 500 bolsas de pós graduação.


Fonte: Contraf-CUT"

Saiu a Proposta

"14/10/2011

Unidade da categoria conquista aumento real, valorização do piso e PLR maior

 
Crédito: Jailton Garcia - Contraf-CUT
Jailton Garcia - Contraf-CUT Nova proposta foi apresentada após 18 dias de greve nacional

Após 18 dias de greve nacional dos bancários, a maior dos últimos 20 anos, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou nesta sexta-feira (14) uma nova proposta que inclui reajuste salarial de 9% (correspondendo a um aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria que passaria a ser de R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na PLR, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%). A proposta inclui ainda cláusula que coíbe o transporte de numerário por bancários e o fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral.

Na avaliação do Comando Nacional dos Bancários, a proposta apresentada atende às principais reivindicações dos bancários: aumento real de salário pelo oitavo ano consecutivo, valorização do piso, distribuição de um valor maior de PLR e avanços nas cláusulas de segurança e saúde do trabalhador. Dessa forma, o Comando recomenda a aprovação da proposta pelas assembléias que serão realizadas pelos sindicatos na segunda-feira (17), em todo o país.

> Clique aqui para acessar a íntegra da proposta da Fenaban

"A proposta traz avanços importantes e é uma conquista da greve nacional da categoria, a mais forte em duas décadas, que mobilizou trabalhadores de bancos públicos e privados por 18 dias, chegando a paralisar 9.254 agências em todo o país e forçou os bancos a mudarem de posição", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "A proposta adquire ainda mais importância porque representa a consolidação de uma política permanente de recomposição dos salários, com aumento real pelo oitavo ano consecutivo e valorização do piso da categoria", sustenta.

Cordeiro lembra ainda que nas primeiras rodadas de negociação os bancos negavam a possibilidade de aumento real, alegando risco de alta da inflação, discurso que foi amplamente repercutido pela mídia. "Essa tese falsa foi derrotada. Conseguimos arrancar vitória econômica, com a melhoria do poder de compra dos salários e do piso, mas principalmente política. Os bancos tentaram vencer a categoria pelo cansaço, mas revertemos o quadro e saímos vitoriosos", afirma.

A conquista deixa clara a importância da consolidação da estratégia de unidade nacional da categoria. A campanha unificada, reunindo trabalhadores de bancos públicos e privados, vem sendo construída desde 2004 e cada vez mais se mostra como uma opção acertada da categoria, que reitera sua opção em todas as conferências e congressos. "Com isso, conquistamos a Convenção Coletiva de Trabalho válida para todos os bancos em todo o território nacional - fato único entre as categorias profissionais no Brasil", aponta o presidente da Contraf-CUT. Na avaliação do Comando, com a proposta apresentada, a Campanha Nacional 2011 se soma a essa trajetória de vitórias.

Os dias de paralisação não serão descontados, mas serão compensados até o dia 15 de dezembro e, assim como nos anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado

As negociações de temas específicos de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal ocorrem ainda hoje e serão divulgadas em breve.


Fonte: Contraf-CUT"

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Voce não está ilegal....

"Caro Colega,

Recebi a mensagem abaixo de um Colega e retransmito para reflexão.

Nossa greve é legítima! A luta continua!

Olivan Faustino



" Caríssimo(a)s,


A lei de greve (LEI Nº 7.783/89), no seu artigo 3º, reza:



Art. 3º - Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação coletiva do trabalho.



É isso. Simples e claro. A greve é um direito que apenas se manifesta COLETIVAMENTE. Ninguém pode fazer ou deixar de fazer greve sozinho. Quem não é favorável, por razões diversas, deve comparecer às assembleias, exercer seu direito e tentar convencer a maioria. Se obtiver sucesso e a categoria não aderir ao movimento, quem o fizer sozinho arcará com as conseqüências, sendo penalizado com falta. Não tem apelo.


O contrário também é verídico. Se a categoria decidiu aderir, utilizar de artifícios para burlar o movimento, além de detestável moralmente, não tem amparo legal para assim agir. Qualquer decisão compete à assembléia.


Por isso, mesmo quando o empregador atende plenamente as reivindicações, a decisão é, obrigatória e soberanamente submetida à assembléia.



O que os colegas que furam o movimentam estão conseguindo é apenas agradar aos chefes, atrapalhar as negociações e retardar um desfecho rápido e satisfatório. O trabalho não flui, os processos deixam de ser implementados pela fragmentação das equipes e o pior, como o movimento é medido pelo acesso ao ponto eletrônico, o Banco se deixa "enganar" por essas "adesões" e dificulta as negociações. Se parássemos 100% como fazem os petroleiros, o pessoal da Polícia Federal e como nós fazíamos na década de 80, a solução seria muito breve.


Pensem a respeito, "



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“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!”
                                                                                                                                Rui Barbosa"

Outras informações

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Não a Terceirização!!!!

Apesar de concordarmos com as informações abaixo, o que nos deixa tristes é a CUT colocar como se esta fosse apenas bandeira dela e não de todos os trabalhadores e de seus respectivos respresentantes....

"13/10/2011

CUT intensifica luta contra projeto de terceirização dos empresários

 
A CUT é contra a proposta de terceirização assinada pelo empresário e deputado Sandro Mabel (PR-GO) e que, segundo o próprio parlamentar, teria recebido apoio das outras quatro centrais sindicais.

A CUT defende a proposta de regulamentação da terceirização que ajudou a elaborar e é assinada pelo deputado federal Vicentinho (PT-SP).

Segundo Mabel, que preside a Comissão Especial criada para debater e elaborar estudos sobre os projetos de terceirização que tramitam na Câmara dos Deputados, já existe um acordo firmado entre parte das centrais sindicais e partidos políticos para votação do Projeto de Lei nº 4330 no âmbito dessa Comissão Especial e da Comissão de Constituição e Justiça. A afirmação foi feita durante a audiência pública realizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, no último dia 5.

Pela proposta do deputado, fica permitida a terceirização nas atividades-fim e também nas atividades-meio no setor público e no privado, tanto rural quanto urbano. Mais que isso: a responsabilidade solidária foi retirada do texto.

Além disso, os deputados estabeleceram o enquadramento sindical da respectiva categoria prestadora de serviços, não considerando a natureza da atividade exercida, rebaixando os parâmetros da contratação do trabalho no Brasil e a organização sindical.

Os delegados e delegadas que participaram da 13ª Plenária Nacional da CUT, realizada entre os dias 3 e 7, em Guarulhos (SP), se posicionam veementemente contrários à proposta do deputado Sandro Mabel. Para os dirigentes CUTistas, trata-se, na verdade, de uma reforma trabalhista às avessas.

A CUT reafirma seu comprometimento com as premissas do PL nº 1621/2007, apresentado pelo deputado Vicentinho e também com a proposta bipartite construída pelas centrais sindicais e o Ministério do Trabalho e Emprego, encaminhado em 2009 à Casa Civil.

Os dirigentes e a militância CUTistas vão intensificar a mobilização de toda a base da central no combate à terceirização e suas conseqüências para os trabalhadores e ampliar a articulação com outros setores da sociedade para impedir a aprovação de quaisquer projetos que visem institucionalizar a precarização do trabalho no Brasil.


Fonte: Marize Muniz - CUT"

Esperamos não nos deceocionar...

"
Sem avanços, negociações com Fenaban serão retomadas nesta sexta-feira Imprimir E-mail
Qui, 13 de Outubro de 2011
negociacaofenaban

Manter a greve forte e ampliar mais ainda a paralisação para continuar a pressão sobre os banqueiros, pois só a força do movimento fará os banqueiros melhorarem suas propostas e atenderem nossas justas reivindicações. Esta é a posição do Comando Nacional dos Bancários, tomada após três horas de negociações com a Fenaban nesta quinta, em São Paulo. Nova rodada está marcada para as 10h desta sexta (14) para continuidade das discussões, já que a proposta apresentada de 8,4% de reajuste sobre todas as verbas (0,97% de aumento real) foi rejeitada pelos membros do Comando.

“Apesar da retomada das negociações pelos banqueiros, não houve avanço satisfatório na proposta dos bancos. Ofereceram apenas um aumento real de 0,97% acima da inflação, o que foi rejeitado prontamente na mesa de negociações. É uma proposta muito baixa diante dos lucros estratosféricos dos bancos, que atingiram R$ 60 bilhões no primeiro semestre”, disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

A nova proposta, como das vezes anteriores, também não trouxe avanços em relação ao piso, à PLR e às reivindicações de emprego e melhoria nas condições de trabalho. "Reiteramos que uma proposta decente precisa prever não só aumento real, mas também a valorização do piso e da PLR”, esclareceu Rodrigo Britto, presidente do Sindicato. “Além disso, há necessidade de os bancos apresentarem respostas para nossas reivindicações sobre mais contratações, fim da rotatividade, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes, entre outros pontos", destaca Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Novas assembléias só serão marcadas quando houver uma proposta concreta para ser avaliada pela categoria. “Até lá, a ordem é fortalecer a greve, especialmente naqueles bancos que vêm investindo com interditos proibitórios e outras ameaças ao direito de greve”, orienta José Avelino, presidente da Fetec Centro Norte.

Negociações do BB e Caixa adiadas
Sem avanços na rodada com a Fenaban, as negociações específicas com a Caixa e o BB, previstas para a noite,  foram adiadas para esta sexta, às 14h.

Robinson Sasaki
Especial para o Seeb Brasília "

Novas informações...

"Negociação continua na sexta
Federação dos bancos apresentou novamente proposta de aumento real insuficiente e nada de concreto para PLR e piso. Greve tem de crescer para aumentar pressão. BB e Caixa aguardam conclusão da Fenaban

São Paulo - A negociação com a federação dos bancos, retomada na tarde dessa quinta-feira 13, não terminou. Após os representantes dos banqueiros apresentarem novamente proposta insuficiente para o índice – de 8,4%, que representa aumento real de 0,93% – a reunião foi interrompida para ser retomada na manhã de sexta 14.

Os bancos, além de manter o índice de reajuste salarial insuficiente, não apresentaram nada para a valorização do piso salarial ou para a PLR. Também não trouxeram proposta para a melhoria das condições de trabalho da categoria. “Por tudo isso a negociação parou e continua na manhã desta sexta. Enquanto isso, os bancários devem ampliar a mobilização e fortalecer a greve para aumentar a pressão sobre os bancos”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

A dirigente relata que durante a quarta-feira do feriado os bancos convocaram uma rodada de negociação para a quinta. “O Comando Nacional dos Bancários manteve sua disposição para negociar e passamos toda a tarde e o início da noite desta quinta-feira em reunião. Novamente, por culpa dos bancos não houve avanços.”

Banco do Brasil e Caixa Federal aguardam conclusão da Fenaban para negociar.

Greve – A orientação do Comando Nacional dos Bancários é pelo fortalecimento da greve. “Não podemos arrefecer agora. Nossa pressão fez com que os bancos retomassem as negociações e devemos continuar firmes e mobilizados, ampliando os locais parados, para que eles atendam às nossas justas reivindicações”, ressalta Juvandia, que é uma das coordenadoras do Comando.

> Greve pressiona Fenaban por proposta decente
> Só falta você para aumentar a mobilização e fortalecer a greve
> Veja qual é a regional mais próxima de você e ajude a construir a greve

“Todos sabem que os bancos podem resolver a campanha, pagar aumento real, PLR maior, valorizar o piso”, destaca a presidenta do Sindicato. “O lucro do setor cresceu mais de 20% só nos primeiros seis meses deste ano. O ganho dos executivos subiu em média 12% nesse mesmo período, sem falar dos bônus. Os bancários, que estão na linha de frente dos locais de trabalho, produzindo os astronômicos resultados dessas instituições, querem sua parte.”

> Denuncie o contingenciamento nos bancos
> Sindicato dá orientações para a greve

Assembleia –
Diante da rodada de negociação desta sexta-feira, que não tem horário previsto para ser encerrada, não será realizada assembleia. A data da próxima será comunicada pela Folha Bancária e pelo site.

Leia mais> Página especial reúne informações da Campanha Nacional Unificada

* Atualizado às 11h06 de 14/10"

O combate continua....

"13/10/2011

Negociação com bancos não avança e greve nacional continua nesta sexta

 
Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUT Comando Nacional rejeitou proposta de 8,4% na mesa de negociações

Com a força da greve, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, retomou nesta quinta-feira (13) as negociações com a Fenaban, em São Paulo, mas não houve avanços. Os bancos apresentaram nova proposta de reajuste de 8,4%, que foi rejeitada pelos dirigentes sindicais. As negociações terão continuidade às 10h desta sexta-feira (14), quando a greve completa 18 dias em todos os 26 estados e no Distrito Federal.

"A quebra do silêncio dos bancos e a retomada das negociações são passos importantes, mas os bancos perderam uma excelente oportunidade para resolver o impasse da greve. A proposta não avança porque representa somente 0,93% de aumento real, o que é insuficiente, além de não trazer valorização do piso nem melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), não atendendo, assim, às expectativas dos bancários", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Como se não bastasse, a proposta não traz avanços em relação às demandas de emprego e na melhoria das condições de saúde, segurança e trabalho", destaca.

Nesta sexta-feira, os bancários irão intensificar ainda mais a greve contra a ganância dos bancos, por emprego decente e por um sistema financeiro cidadão. "Esperamos que a Fenaban venha para a mesa de negociações com uma proposta que seja capaz de ser apresentada nas assembleias dos sindicatos com avanços para os bancários", salienta Cordeiro.

Greve cresce

A greve seguiu crescendo nesta quinta-feira e paralisou 9.254 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todo país. O balanço foi feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos até às 18h. A greve, que teve início no dia 27 de setembro, já é a maior da categoria nos últimos 20 anos.

"Com os lucros acima de R$ 27,4 bilhões obtidos somente no primeiro semestre, os bancos têm plenas condições de trazer uma nova proposta com conquistas econômicas e sociais para os bancários, além de prestar melhores serviços para os clientes e a sociedade brasileira", ressalta o presidente da Contraf-CUT.

Negociações específicas com bancos federais

Após as negociações com a Fenaban, o Comando Nacional se reunirá com as direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, para retomar as negociações específicas buscando avanços para os trabalhadores. Também ocorrem nesta sexta-feira novas rodadas com as direções do Banco da Amazônia, em Belém, e com o Banco Nordeste do Brasil (BNB), em Fortaleza, para tratar igualmente das demandas específicas.


Fonte: Contraf-CUT"

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Respeito às opiniões

Texto da Oposição ...

"

A greve nacional bancária continua forte, chegando ao 17° dia. Finalmente, a FENABAN marcou negociação para hoje, às 16 horas, e o BB e a Caixa para 18 horas. A negociação mostra a pressão da greve sobre os bancos, mas temos que estar em alerta, pois, a exemplo do que ocorreu nos últimos anos, o sindicato pode vir a apoiar a aceitação de uma proposta aquém do que podemos conquistar.
Não podemos aceitar que o governo continue atacando o direito à greve. Dilma está tentando impor o desconto dos dias parados, como fez com os colegas dos correios para penalizar todos os que fizeram greve e derrotar todos os trabalhadores do país. A tentativa de disciplinar o movimento grevista tem uma clara intenção: evitar movimentos nos próximos anos e obrigar os trabalhadores a pagar pela crise econômica mundial que ainda nem chegou ao país.
A nossa resposta deve ser a mesma que está sendo dada pelos trabalhadores europeus aos governos que tentam impor as medidas de ajuste fiscal como saída para a crise econômica que eles enfrentam hoje. Os trabalhadores estão “indignados” e transformaram esta indignação em luta ocupando as ruas e praças da Europa. Devemos fazer como as milhares de pessoas que hoje ocupam Wall Street contra os lucros dos bancos e o 1% da população que detém a maior parte da riqueza do país.

Participe das atividades para fortalecer a greve

Este é um momento importante, no qual devemos fortalecer a greve. É necessária a presença de todos os bancários nos piquetes e nas assembléias. Sobretudo na assembléia de amanhã que deverá avaliar a proposta da negociação de hoje. Não podemos deixar a decisão sobre o acordo e a continuidade da greve nas mãos dos diretores do sindicato ou do banco, através dos seus administradores que são convocados para a assembléia para acabar com nosso movimento.
Precisamos da participação dos bancários em greve para alcançarmos a vitória. Todos os dias temos ativistas no prédio do Sedan (Rua Senador Dantas, 105) e no Complexo do Andaraí (Rua Barão de São Francisco, 177). Incorpore-se a esta luta que é por todos nós!

É fundamental a presença de todos na assembléia que ocorrerá ao final do dia de amanhã.
  
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REUNIÃO ABERTA A TODOS OS GREVISTAS

Venha avaliar conosco a situação da greve

e debater propostas para a assembléia

6ª feira – 14/10/11 - 15h - Sede CSP/Conlutas

Rua Evaristo da Veiga 16 – 17° andar (cobertura)

(ao lado da ag. Cinelândia do BB)

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TEXTO ESCRITO POR UM FUNCIONÁRIO DO BB



Enquanto a população de Nova York está nas ruas, manifestando sua indignação contra Wall Street, nosso governo endurece o jogo internamente contra a classe trabalhadora e manifesta sua intenção de oferecer ajuda à União Européia. Ocorre que os países que estão em dificuldades na Europa são aqueles que aderiram à unificação do Euro e que possuíam uma economia mais fraca e atrelada à uma conjuntura rural, tais como Grécia, Portugal, Irlanda, etc. Obviamente saíram perdendo com a instauração do padrão-euro. Os big-shots da União Européia ( Alemanha, França ) são países fortemente INDUSTRIALIZADOS e devem estar achando uma graça danada da manifestação de apreço de nossa presidente. Só falta agora a Dilma enviar uma mensagem para o Obama, declarando que também quer ajudar a socorrer os bancos norte-americanos. Os zilhões de dólares gastos com inúmeras guerras e com a farra dos bancos yankees fêz com que 34% da riqueza dos Estados Unidos ficasse concentrada nas mãos de UM POR CENTO da  população. Considerando que os USA possuem e ainda possuirão por muitos e muitos anos o maior PIB do mundo, imaginem quanto isto representa em dólares. Eu pergunto: quanto será essa porcentagem no Brasil, que possui um dos PIORES índices de distribuição de renda do planeta ?  Vejam matéria publicada em 25 de julho de 2010:



“Nosso país, infelizmente, encontra-se em situação extremamente desconfortável no cenário mundial em matéria de distribuição de renda. Segundo estudo da ONU, divulgado pela repórter Carolina Brígido, no Globo de 23 de julho, ocupamos a terceira pior posição, ao lado do Equador e abaixo – vejam só os leitores – até de Uganda. Na América do Sul, perdemos disparado para a Argentina, e também para o Chile e o Uruguai. E deduz-se:  se estamos mal no campo da distribuição, pior ainda no plano da concentração. Sem dúvida. Uma coisa leva à outra, pois não existe débito sem crédito. Se alguns acumularam é porque muitos perderam. Não se trata de recorrer à dialética marxista. Ao contrário. Trata-se de colocar o problema sob o ângulo cristão. A desigualdade social é muito maior no Brasil. Basta dizer que 50% dos quase 59 milhões de domicílios que possuímos não são atendidos por rede tratada de esgotos. O déficit habitacional está em torno de 12 milhões de moradias, equivalendo a praticamente 50 milhões de pessoas. O salário mínimo é baixíssimo em comparação com os de países mais desenvolvidos. O salário médio, também: segundo o IBGE, 1 mil e 300 reais por mês."



A pesquisa alardeada pelo governo serve apenas a propósitos eleitorais. Aproveita-se da difusão da informação que milhões  emanciparam-se da miséria absoluta. Tal emancipação é verdadeira somente do ponto de vista meramente estatístico. Milhões que possuíam apenas uma miserável renda informal,  saíram das tabelas de miséria absoluta, por conta das bolsas governamentais, para as de baixíssima renda.



Estes fatos precisam ser divulgados para o público, visto que nossa campanha precisa do apoio da população. Creio que no

Brasil DEZ POR CENTO da população possui CINQUENTA POR CENTO da riqueza do país. E CINQUENTA POR CENTO do povo detem apenas DEZ POR CENTO do bolo.  Quanto dessa riqueza é destinada aos BANCOS???



Diante deste quadro, só nos resta vestir camisetas e portar cartazes e bandeiras que contenham o mesmo slogan do pessoal

de New York :   "  TRABALHE,......CONSUMA,......FIQUE CALADO,........E MORRA ! " 

                             (   WORK,....CONSUME,.....BE SILENT,.....AND DIE !  )"

Negociações continuam amanhã

Negociações com banqueiros prosseguem nesta sexta-feira
Nesta quinta, após quatro horas de debates entre o Comando Nacional e a Fenaban, reunião foi suspensa e será retomada às 10h

São Paulo – Depois de quatro horas de debates nesta quinta-feira 13, foi suspensa a rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban). A reunião será retomada a partir das 10h desta sexta 14, em São Paulo. As negociações específicas entre os representantes dos trabalhadores e as direções da Caixa e do BB não foram realizadas. Em breve, mais informações.

Leia mais> Bancários completam 17º dia de paralisação nacional
> Página especial reúne informações da Campanha Nacional Unificada

Redação - 13/10/2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

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10/10 - Comando Nacional se reúne nesta terça para avaliar greve dos bancários

http://bancariose.com.br

E o BB???

Haverá reunião com o BB após a da FENABAN...

Aguardaremos pra vê...Que a direção faça uma proposta que contemple e respeite os funcionários.

Outras notícias....

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http://www.contrafcut.org.br

Parlamentares entram na discursão.

"12 de Outubro de 2011 - 15h25

Inácio Arruda: senadores podem ajudar negociações com grevistas 


O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) disse, nesta terça-feira (11), que os senadores podem ter um importante papel ajudando nas negociações entre o governo, patrões privados e as diversas categorias atualmente em greve.


"Nós temos que ajudar a intermediar, a resolver, a dialogar e buscar uma saída que não seja apenas a judicialização ou a pressão do Executivo. É preciso a nossa intermediação", disse.

Para o senador, é necessário "um franco diálogo" entre o Executivo e as categorias profissionais e seus sindicatos, com apoio do Legislativo. Ele informou já ter conversado com dirigentes do Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) para ajudar na negociação com os grevistas no Ceará.

"Eles mostraram que os ganhos dos bancos são estratosféricos. Não existe razão para resistência tão tenaz dos bancos em melhorar um pouquinho a pedida que foi feita pelos bancários. É preciso sensibilidade, para que a gente possa fazer com que essa categoria tão importante para o Brasil também seja atendida" afirmou.


Fonte: Agência Câmara"

Nosso Sindicato fazendo história!

Paralisacao_no_CPD_do_Banese A greve nacional dos bancários continua crescendo em Sergipe, principalmente no Banese - Banco do Estado de Sergipe -, quando, nesta segunda-feira (10), 14º dia de paralisação, o Sindicato dos Bancários fechou o prédio do Centro de Processamento de Dados (CPD) do banco, localizado no DIA - Distrito Industrial de Aracaju. O objetivo é fazer com que o banco melhore a proposta para os baneseanos, já que a oferecida e apreciada na assembleia realizada no último dia 4, foi rejeitada por unanimidade.
“Hoje é um dia histórico para nós sindicalistas. Pela primeira vez numa greve o CPD do Banese foi fechado completamente. No prédio trabalham mais de 300 funcionários, o que equivale a mais de dez agências do banco, e das maiores”, comemora José Souza, presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe.
CPD_do_Banese_parado4 A greve em Sergipe começou com 60% de adesão e já se encontra com quase 80%. Proporcionalmente, o crescimento no Banese foi ainda maior: começou com 22% e já soma 67%. Em decorrência do silêncio da Fenaban – Federação Nacional dos Bancos -, em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para a categoria, o Comando Nacional dos Bancários se reunirá nesta terça-feira, em São Paulo, para avaliar o movimento.
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.

Passamos dos nove mil, chegaremos a dez???

"11/10/2011

Greve nacional segue crescendo e paralisa 9.165 agências no 15º dia

 
Crédito: Seeb Porto Alegre
Seeb Porto Alegre Passeata dos bancários nas ruas de Porto Alegre cobra negociações

Os bancários paralisaram 9.165 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal nesta terça-feira (11), 15º dia da greve nacional. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h. A paralisação já é a maior dos últimos 20 anos da categoria.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, reunido nesta terça-feira, em São Paulo, decidiu fortalecer e ampliar a greve. "Também aprovamos solicitar audiências com a presidenta Dilma Rousseff, para cobrar empenho do governo federal na construção de uma solução para a greve, e com o presidente da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Murilo Portugal, para cobrar a retomada imediata das negociações com a apresentação de uma proposta decente para a categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Protestos contra a ganância dos bancos

Outra proposta aprovada pelo Comando foi a orientação aos sindicatos de todo o país para a realização nesta sexta-feira (14) de manifestações em todo país. "Vamos protestar contra a ganância dos bancos, por emprego decente e por um sistema financeiro cidadão", explica o dirigente sindical.

"Os sindicatos irão organizar atividades, com a participação de movimentos sociais, denunciando a falta de responsabilidade social dos bancos, que acumulam lucros estrondosos, mas não garantem contrapartidas aos trabalhadores e à sociedade brasileira", ressalta Cordeiro.

Para o presidente da Contraf-CUT, "o papel do sistema financeiro é oferecer crédito barato e acessível para financiar o desenvolvimento econômico e social do país. No entanto, não é isso que acontece no Brasil. Basta ver que o spread bancário aumentou novamente após a queda da taxa Selic, atingindo o maior nível desde 2009".

"Convidamos todas as entidades da sociedade civil organizada a participar dos protestos, cobrando a valorização dos bancários, a melhoria do atendimento aos clientes e a contribuição dos bancos no processo de desenvolvimento com distribuição de renda", completa.

Maior greve nos últimos 20 anos

A greve já é a maior da categoria nos últimos 20 anos, superando o pico de 2010, quando os bancários pararam 8.278 agências em todo país. O movimento foi deflagrado no dia 27 de setembro, depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa apenas 0,56% de aumento real.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.


Fonte: Contraf-CUT"

Vejam o que é hipocrisia!!!

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Em plena greve, Febraban afronta bancários com realização de megaevento no DF Imprimir E-mail
Seg, 10 de Outubro de 2011
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Em vez de retomarem as negociações com os bancários, os banqueiros preferiram realizar um megaevento no Parque da Cidade, em Brasília, no domingo (9), 13º dia da paralisação nacional da categoria, numa clara provocação aos trabalhadores em greve. Intitulado ‘Caravana Meu Bolso em Dia’, o evento, supostamente destinado à educação financeira de usuários e clientes do sistema financeiro, contou com show do cantor Latino, que, em média, cobra cachê de R$ 90 mil. Em greve desde 27 de setembro, bancários, juntamente com o Sindicato, marcaram presença no local e protestaram contra o descaso das instituições financeiras. 

À imprensa, a Febraban disse que o atendimento dos estandes estava sendo realizado por bancários voluntários. A informação, porém, foi desmentida pelos próprios profissionais que trabalhavam ali. Segundo o Sindicato apurou, a federação contratou uma empresa de publicidade de São Paulo para realizar o evento.

Para o Sindicato, a realização de um evento dessa natureza, fazendo propaganda dos bancos, é uma afronta ao movimento. “É muito cinismo da Fenaban convocar, em plena greve dos bancários e ainda num domingo,  terceirizados para trabalhar num evento como esse. Estamos aqui para mostrar à população que os bancos são os grandes responsáveis pela paralisação dos bancários. Nossa pauta inclui mais contratações, fim das filas, redução das taxas de juros e aumento do crédito, mais segurança nas agências, reivindicações que também dizem respeito aos clientes e usuários”, afirma o diretor do Sindicato Jeferson Meira, acrescentando que a manifestação do Sindicato recebeu o apoio dos presentes.

Vestidos com camisas da greve e segurando faixas, bancários distribuíram panfletos e explicaram à população os motivos da paralisação, que completa 15 dias nesta terça-feira (11). “Os bancos deveriam ter vergonha de festejar em plena greve dos bancários, que já é a maior dos últimos 20 anos. Continuamos firmes e fortes na paralisação e esperamos que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) volte a dialogar com os trabalhadores”, observa o diretor do Sindicato Wadson Boaventura.

Também participaram do protesto a delegada sindical Simone Maciel e a secretária de Assuntos Jurídicos e de Saúde do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Sintraf-Ride), Christianne Rodrigues. “Quanto mais tempo a Fenaban permanecer em silêncio, mais forte será a nossa greve”, observa Christianne. “Assim como fez a ‘Caravana Meu Bolso em Dia’, a Fenaban também devia arrumar o bolso dos bancários”, acrescenta, numa alusão à reivindicação de aumento real pela categoria.

Festa em vez de negociação
Além de não negociarem com os bancários desde 23 de setembro, os bancos fazem festa para tentar esconder da população sua postura intransigente com seus funcionários. A Febraban não poupou dinheiro: sorteou computadores e máquinas fotográficas, distribui milhares de brindes para adultos e crianças, contratou artistas fantasiados e montou uma grande estrutura no Parque da Cidade para tentar ‘comprar’ a população.

“Na verdade, os clientes acabam pagando por este tipo de evento, através das tarifas exorbitantes cobradas pelos bancos”, denuncia Jeferson Meira, diretor do Sindicato.

É a Fenaban, braço sindical da Febraban, que negocia com o Comando Nacional dos Bancários.

Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília"

O mamute-asno parece que acordou.

"12/10/2011

Força da greve nacional arranca negociação com Fenaban nesta quinta

 
Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São Paulo Após 16 dias de greve nacional, a Fenaban rompeu nesta quarta-feira (12) o silêncio e decidiu retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, marcando nova rodada para esta quinta-feira (13), às 16 horas, em São Paulo. O agendamento ocorre um dia depois da reunião do Comando Nacional, em São Paulo, que decidiu fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações.

"Foi a força da greve, que paralisa mais de 9 mil agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, que reabriu finalmente o diálogo e agora esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente que atenda as justas reivindicações da categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

A greve, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos, foi deflagrada no dia 27 de setembro, depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, o que significa apenas 0,56% de aumento real.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

"Os bancos brasileiros são os que mais lucram na América Latina. No entanto pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, mas pagam bônus milionários para seus altos executivos, os maiores do continente", aponta Cordeiro. Conforme pesquisa do Dieese e da Contraf-CUT, o salário de ingresso nos bancos no Brasil em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos argentinos (US$ 1.432).

"Um país em que os altos executivos dos bancos chegam a ganhar até 400 vezes mais que o piso da categoria não pode ser chamado de justo", sustenta o dirigente sindical. "Além disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho, muito maior que em outros países, para reduzir a massa salarial dos bancários", denuncia.

"Com os lucros acima de R$ 27,4 bilhões obtidos somente no primeiro semestre, os bancos têm plenas condições de trazer uma nova proposta com conquistas econômicas e sociais para os bancários, além de prestar melhores serviços para os clientes e a sociedade brasileira, contribuindo para o desenvolvimento com geração de empregos e distribuição de renda", ressalta o presidente da Contraf-CUT.

Reunião do Comando Nacional

Os integrantes do Comando Nacional se reúnem antes da negociação nesta quinta-feira, às 15 horas, nas dependências do Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.


Fonte: Contraf-CUT"

Acorda Presidenta!!!

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Presidenta Dilma, aumento real não gera inflação. Queremos negociação Imprimir E-mail
Ter, 11 de Outubro de 2011
charge_dilma
Cada vez mais dispostos e mobilizados, os bancários, em greve há 15 dias, enviarão carta à presidenta da República, Dilma Rousseff, cobrando a retomada das negociações com os representantes dos trabalhadores. Para a categoria, que trabalha para um dos setores mais lucrativos do país, é importante haver aumento real de salário e ter o Estado como indutor de desenvolvimento. O raciocínio é simples: na medida em que consumimos mais, geramos mais produção, e, consequentemente, mais emprego e mais arrecadação. É esse movimento da economia interna que vai propiciar maior equilíbrio fiscal e crescimento.

“Precisamos desconstruir esse discurso de que aumento real gera inflação. Isso não é verdade. É uma falácia dos bancos que vem sendo propagada pela imprensa, pelo Banco Central e por integrantes do governo federal. Salários decentes não causam inflação. Pelo contrário, precisamos de aumento real de salário porque esse é um dos instrumentos para fazer distribuição justa de renda, capaz de movimentar a economia do país”, afirma o diretor do Sindicato Eduardo Araújo.

Além de aumento real, medida que fortalecerá ainda mais a economia interna, a categoria quer redução das taxas de juros, fim das filas, contratação de mais bancários, mais segurança nas agências, combate ao assédio moral e à terceirização indiscriminada.

Crise de 2008
Contra o argumento dos bancos, os bancários lembram que, durante a crise financeira internacional de 2008, o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a voltar a registrar índices de crescimento exatamente porque fortaleceu o mercado interno. À época, os bancários conquistaram significativo aumento real de salário.

“A presidenta Dilma precisa seguir o exemplo do ex-presidente Lula e fortalecer a economia interna com medidas que gerem mais emprego e arrecadação. E uma das formas de se alcançar esses objetivos é conceder aumento real de salário para todos os trabalhadores e trabalhadoras”, destaca o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto.

Queremos negociação
Ao contrário da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que permanece em silêncio desde 23 de setembro, quando apresentou proposta de 0,62% de aumento real, os bancários estão abertos ao diálogo e querem retomar as negociações.

Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília"

Estamos errados em sonhar????

Pensamos em ter um mundo melhor, mais justo. Então sonhamos, acreditamos, e vamos à LUTA.

O que nos deixa tristes é quando vemos pessoas que até uns dias atrás estavam ao nosso lado, que nos faziam acreditar que tudo seria possível, traem nossa confiança traem o sonho. E nós perguntamos em troca de que?

Aonde foi parar a ideologia dessas pessoas? Por que traíram os nossos e seus ideais? Será que tinham?

O poder corrompe? Esperemos que não.

Não abrimos mão dos nossos ideais. VAMOS À LUTA.

HASTA LA VICTORIA. SIEMPRE

O problema reside na falta de memória...

Tenho refletido muito ultimamente. Principalmente por causa da greve dos bancários.

O que acontece com algumas pessoas quando chegam ao poder?

Dentro do governo federal temos pessoas que foram sindicalistas, ou tiveram algum envolvimento com movimentos sociais. Até a nossa Presidenta teve, num passado remoto (talvez tenha sido tão remoto que a mesma esqueceu-se o porque da luta), lutou contra injustiça, por um país melhor, por distribuição de renda, por democracia, etc...

Então façamos algumas pequenas comparações/perguntas:

1 - Que teoriazinha econômica é essa que diz que salário decente causa inflação?

2 - Por que que executivos de bancos, inclusive públicos, ganham remuneração 300, 400 vezes mais do que funcionários da base?

3 - Quem faz o lucro dos bancos? Os diretores ou os funcionários?

4 - Greve é um direito ou uma afronta aos poderosos?

5 - Nós não achamos que greve é férias como a "ministra" insinuou mas, o que não concordamos, é que o executivo e, às vezes, o judiciário faz parecer é que o poder econômico é quem decide o que é justo, ou não?

6 - Tortura psicológica e morais acontecem todos os dias dentro dos bancos. Presidenta, pesquise, converse com funcionários, inclusive de bancos públicos, e veja que não foi só a senhora que sofreu torturas, nós sofremos todos os dias pricipalmente com pressões para atingimentos de metas cada vez maiores, abusivas e que agridem diretamente os clientes.

7 - Por que os bancos não reduzem suas "taxas e tarifas"?

8 - O Banco Central tem poder de legislar?

9 - Como esta instituição decide como, onde e porque de funcionamento de correspondentes bancários?

10 - Por que o BC só tem decisões para beneficiiar os bancos?

11 - Por que os diretores do BC quando saem da instituição vão para a iniciativa privada?

12 - A terceirização é uma praga (grande idéia do sistema capitalista) que só serve para reduzir salários e quebrar o movimento sindical.

13 - Por que ex-sindicalistas quando chegam ao poder esquecem suas idéias, ideologias, origens?

Presidenta e senhores ministros, não queremos esmolas queremos o JUSTO, a remuneração ADEQUADA para as atividades que exercemos, queremos uma PLR decente, queremos que a distância entre o topo e a base da piramede seja menor.

Não aceitaremos nada menos do que o necessário para darmos a nós e nossas famílias uma vida com justiça social, com direito a cultura, a lazer, a casa própria, alimentação saudável, etc...

Este é o nosso RECADO para o lado de LÁ e para aqueles que costumam fazer acordos espúrios que só prejudicam a categoria.

"Pior do que a tristeza da derrota é a vergonha por não ter lutado - Castro Alves"

"Hasta la Victoria. Siempre - Che"

"Não há bem que sempre dure nem há mal que perdure - Dona Ignez, minha avó"  

domingo, 9 de outubro de 2011

Estamos revertendo as atitudes antisindicais...

Que diretoriazinha medíocre a do BB. Eles terão a resposta merecida do funcionalismo.

 Vamos à LUTA.

Hasta la Victoria. Siempre.

"07/10/2011

Justiça nega interdito proibitório ao Itaú Unibanco, BB e HSBC em Jundiaí

 
Crédito: Seeb Jundiaí
Seeb Jundiaí Bancários repudiam práticas antissindicais dos bancos

O juiz da 3ª Vara do Trabalho de Jundiaí, Jorge Luiz Souto Maior, negou pedido de interdito proibitório impetrado pelo Itaú Unibanco. De acordo com a sentença, "denota-se que, na verdade, o requerente [Itaú Unibanco] utilizou a medida judicial interposta meramente para violar o direito de greve de seus empregados e para agredir a própria dignidade da justiça, intentando uma ação de natureza temerária."

A sentença também obriga o banco a pagar os custos processuais no valor de R$ 100 mil.

Banco do Brasil

O juiz Jorge Luiz Souto Maior também indeferiu pedido de interdito proibitório impetrado pelo Banco do Brasil. "É uma hipocrisia quando as pessoas desqualificam a justiça em nosso país. A sentença do Sr. Dr. Jorge Luiz Souto Maior é uma prova que a justiça existe, principalmente para a categoria bancária que passa por um momento tão importante que é a Campanha Salarial", comenta Paulo Santos Mendonça, presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí.

Também foi negado pedido de interdito proibitório feito pelo HSBC.

Leia alguns trechos da sentença:

Sobre o direito de greve

"Não se pode falar em democracia sem que se assegure aos trabalhadores a utilização das ferramentas necessárias à efetivação e construção de seus direitos sociais. O princípio fundamental da negociação coletiva, instrumento importante para a melhoria da condição social e econômica dos trabalhadores, só pode, realmente, existir, com a garantia do direito de greve, por ser essencial ao diálogo entre o capital e o trabalho."

Sobre o interdito proibitório

"O interdito proibitório visa a preservar o direito de propriedade que está sendo turbado por invasores. Ora, os trabalhadores, os empregados do autor, não são invasores. São as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento da atividade econômica do autor. O autor, neste aspecto, pode-se dizer, só existe em razão de seus empregados. E, então, de uma hora para outra, quando estes empregados buscam estabelecer um diálogo democrático com o autor, para obterem melhores condições de trabalho, que é uma reivindicação naturalmente humana, o autor os trata como invasores?"

"É bom que se deixe claro. Não é que esteja negando ao autor a possibilidade de defender o seu patrimônio. Mas, o fato concreto é que o seu patrimônio, em momento algum, foi ameaçado pelos trabalhadores. O que o autor, como se vê da inicial, na verdade quer é que os trabalhadores não se manifestem; que não colem cartazes, que não façam fileiras, que não se postem democraticamente diante de outros empregados e outros cidadãos; que não utilizem carros de som; que, enfim, que não sejam vistos ou ouvidos. Isso equivale a negar-lhes a própria condição humana e a furtar-lhes a Constituição Democrática."

Sobre os piquetes

"Dentro deste contexto, a atuação dos trabalhadores em greve de impedir, pacificamente, que os "furagreves" adentrem o local de trabalho, ou seja, a realização do conhecido "piquete", constitui parte essencial do exercício do direito de greve."

Outras considerações sobre os interditos

"Após muito refletir sobre a questão, haja vista a recorrente utilização de interditos possessórios pelas instituições financeiras, sob o pálio do direito à proteção possessória, cheguei à conclusão de que esse tipo de procedimento não é adequado ao processamento do conflito inter-subjetivo de interesses subjacente." "É evidente e inegável que não se está diante de mero conflito individual de interesses patrimoniais, versante sobre questão possessória, mas sim dos desdobramentos de um conflito social amplo, de natureza coletiva, decorrente do exercício de um direito constitucional de um grupo social organizado."

"(...) as ações de interdito proibitório ajuizadas todo ano pelos Bancos tornaram-se - indevidamente - estratégias substitutivas aos tradicionais mecanismos de condução ou negociação da greve, utilizando-se, ardilosamente, da lei e de artifícios e engrenagens jurídicas próprias, de subterfúgio engenhosamente produzido à margem da legislação que regulamenta o exercício do direito de greve, para 'enfraquecer' ou 'esvaziar' o movimento grevista."


Fonte: Seeb Jundiaí