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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O BRB negociou - Por que os outros NÃO???

Como um banco regional, com lucro bem menor consegue uma negociação decente e os mamutes do sistema financeiro não??? Intransigência? Prepotência? Arrogância? Ou simples Exploração???

Cabe a TODOS NÓS darmos a resposta...

Vejam a proposta aprovada.

Em assembleia específica, bancários do BRB aprovam proposta Imprimir E-mail
Seg, 26 de Setembro de 2011
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Em assembleia específica realizada na noite desta segunda-feira (26), os bancários do BRB aprovaram por amplíssima maioria a proposta de acordo negociada entre o Sindicato e o banco na rodada de negociação nesta segunda-feira 26.

A proposta aprovada contém reajuste salarial de 13% nos VPs, extensivos aos CPVPs, anuênios e quinquênios, além de reajuste geral de 8,5% sobre as demais verbas.

No conjunto de ticket e cesta alimentação, os valores passam de R$ 795,96 para R$ 900, equiparando a cesta à da Fenaban.

Em relação à reivindicação do Sindicato de o banco revisar os juros do cheque especial dos funcionários, a proposta foi positiva, passando de 4,6% para 3,8%, mantendo a quantidade de saques e transferências isentas, extensivas aos aposentados.

O BRB também acatou a cláusula de redução da jornada em 1 hora para as mães, desde o sexto mês de nascimento até um ano, visando alongar e facilitar a amamentação. Segundo a diretora do Sindicato Cida Sousa, a conquista é muito importante. “Existem estudos que comprovam que a presença da mãe mais tempo com filho é benéfico para os dois”.

PCCR

O banco firmou compromisso com o Sindicato de equacionar a questão da 7ª e 8ª horas até o PCCR, que será implantado em janeiro de 2012 com impacto financeiro retroativo a setembro de 2011. Na mesma data serão antecipadas as questões específicas relativas aos auxiliares e assistentes administrativos.
Em relação aos assistentes de negócios, o BRB propôs a criação de uma nova função gerencial com valorização salarial de jornada de 8 horas como forma de resolver a questão.

Avaliação

“O resultado da assembleia atesta que a proposta foi aprovada com sentimento de vitória e reflete a capacidade de luta e de trabalho dos funcionários do BRB”, destaca a diretora do Sindicato e funcionária do BRB Cida Souza.

Os detalhamentos do acordo serão divulgados em breve nos canais de comunicação do Sindicato.

E como foi o início...

Bancários fecham 4.191 agências em todo o país no primeiro dia da greve

 
Crédito: Gerardo Lazzari/Seeb São Paulo
Gerardo Lazzari/Seeb São Paulo Agência do Itaú em São Paulo no primeiro dia da greve nacional

Nesta terça-feira (27), primeiro dia da greve nacional, os bancários fecharam 4.191 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. O balanço foi feito pela Contraf-CUT a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h. Os bancários de Roraima estão realizando assembleia na noite desta terça e deverão se juntar ao movimento nesta quarta.

"A greve começou mais forte que a do ano passado, uma das maiores que fizemos nos últimos 20 anos, quando fechamos 3.864 unidades no primeiro dia de paralisação", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "Isso mostra a grande insatisfação dos funcionários com a postura dos bancos, que em cinco rodadas de negociação não apresentaram uma proposta decente que atenda as reivindicações da categoria", sustenta.

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida na última sexta-feira, dia 23, em São Paulo, quando foi recusada a segunda proposta de reajuste de 8% sobre os salários. "A proposta também não contempla alorização do piso, PLR maior, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e inclusão bancária sem precarização", diz Cordeiro.

"A proposta representa apenas 0,56% de aumento acima da inflação do período, o que está longe da reivindicação da categoria, de 12,8% (5% de aumento real). Enquanto isso, os seis maiores bancos que operam no Brasil lucraram R$ 25,9 bilhões no primeiro semestre, segundo levantamento do Dieese e da Contraf-CUT", afirma Cordeiro. "Isso quer dizer um aumento de R$ 4,3 bilhões em relação ao lucro do mesmo período do ano passado, com um crescimento médio de 20,11%. É preciso repartir esses ganhos com os bancários, maiores responsáveis pela enorme lucratividade das empresas", completa.

"A experiência de anos anteriores mostra que a tendência é o índice de paralisação aumentar nos próximos dias. Estamos abertos para a retomada das negociações, pois continuamos apostando no diálogo. Mas também estamos preparados para intensificar a mobilização e fazer a maior greve das últimas décadas para garantir avanços econômicos e sociais", acrescenta Carlos Cordeiro

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A GREVE começa forte - os Banqueiros vão tremer

Assim como o nosso SERGIPE, vários sindicatos pelo Brasil já deflagaram a GREVE.

Vejam como esta a situação no país...

"26/09/2011

Assembleias deflagram greve nacional dos bancários por tempo indeterminado

 
Assembleia dos bancários de Brasília rejeita proposta da Fenaban

Os bancários deflagraram greve nacional por tempo indeterminado, a partir da zero hora desta terça-feira (27), com o objetivo de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. A paralisação atingirá bancos públicos e privados.

A decisão foi tomada em assembleias realizadas na noite desta segunda-feira (22) pelos Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Alagoas, Espírito Santos, Campinas, Piracicaba, Juiz de Fora, Dourados, Vitória da Conquista e Teresópolis, entre outros, conforme levantamento feito até as 21h45 pela Contraf-CUT, que coordena o Comando Nacional dos Bancários.

Conforme orientação do Comando Nacional, a categoria recusou a proposta de 8% de reajuste, feita pela Fenaban, durante a quinta rodada de negociações, na sexta-feira, dia 23, em São Paulo. "Isso significa apenas 0,56% de aumento real, continuando distante da reivindicação de 12,8% de reajuste (5% de ganho real mais a inflação do período)", afirma o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Além disso, a proposta dos bancos não contém valorização do piso salarial, não amplia a participação nos lucros, e muito menos traz avanços em relação às reivindicações de emprego e melhoria das condições de trabalho. Os bancários reivindicam fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras itens.

"Esperamos que a força da greve faça com que os bancos apresentem uma proposta que garanta emprego decente aos bancários. Com lucros acima de R$ 27,4 bilhões obtidos somente no primeiro semestre deste ano, os bancos possuem todas as condições de atender as reivindicações da categoria, de modo a valorizar o trabalhador, distribuir renda, reduzir desigualdades e contribuir para o desenvolvimento do país", avalia o dirigente sindical.

"Contamos com o apoio e a compreensão dos clientes e usuários, que sofrem com as altas taxas de juros, as tarifas exorbitantes, as filas intermináveis pela falta de funcionários, a insegurança e a precarização do atendimento bancário", conclui Carlos Cordeiro.

Veja os resultados das assembleias dos sindicatos até as 21h45:

Aprovaram greve por tempo indeterminado:

São Paulo
Rio de Janeiro
Brasília
Belo Horizonte
Porto Alegre
Curitiba
Bahia
Alagoas
Ceará
Paraíba
Mato Grosso
Espírito Santo
Piauí
Pernambuco
Campo Grande
Campinas
Juiz de Fora
Piracicaba
Teresópolis (RJ)
Itabuna (BA)
Sul Fluminense (RJ)
Jequié (BA)
Ipatinga
Dourados (MT)
São Leopoldo (RS)
Guarapuava (PR)
Vitória da Conquista (BA)
Itaperuna (RJ)
Guarapuava (PR)
Campos dos Goytacazes (RJ)
Cataguases (MG)
Uberaba
Feira de Santana (BA)
Cariri (CE)
Irecê (BA)
Andradina (SP)
Araçatuba (SP)
Campo Grande (MS)
Corumbá (MS)
Franca (SP)
Guaratinguetá (SP)
Jaú (SP)
Lins (SP)
Marília (SP)
Naviraí (MS)
Piracicaba (SP)
Ponta Porã (MS)
Pres. Venceslau (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Rio Claro (SP)
Santos (SP)
São Carlos (SP)
S.J.do Rio Preto (SP)
S.J. dos Campos (SP)
Sorocaba (SP)
Três Lagoas (MS)
Tupã (SP)
Votuporanga (SP)


Fonte: Contraf-CUT"

Vejam nova proposta do BRB

Mais uma vez o Banco de Brasília apresenta uma proposta mais decente aos seus funcionários que a FENABAN...

Vejam abaixo....

"
BRB apresenta proposta na quinta rodada de negociação 
Na quinta rodada de negociação do BRB com o Sindicato, realizada nesta segunda-feira (26), o banco apresentou contraproposta de reajuste salarial de 13% nos pisos de VP, extensivos aos CP/VPs, anuênios e qüinqüênios, além de reajuste geral de 8,5% sobre as demais verbas.
Nos conjuntos de ticket e cesta alimentação os valores passam de R$795,96 para R$900, equiparando a cesta à proposta nacional da Fenaban.
Em relação à reivindicação do Sindicato de o banco revisar os juros do cheque especial dos funcionários a proposta foi positiva, passando de 4,6% para 3,8%, mantendo a quantidade de saques e transferências isentas, extensivas aos aposentados.
O BRB também acatou a cláusula de redução da jornada em 1 hora para as mães, desde o sexto mês de nascimento até um ano, visando alongar e facilitar a amamentação. Segundo a diretora do Sindicato Cida Sousa, a conquista é muito importante. “Existem estudos que comprovam que a presença da mãe mais tempo com filho é benéfico para os dois”.
PCCR
O banco firmou compromisso com o Sindicato de equacionar a questão da 7ª e 8ª horas até o PCCR, que será implantado em janeiro de 2012 com impacto financeiro retroativo a setembro de 2011. Na mesma data serão antecipadas as questões específicas relativas aos auxiliares e assistentes administrativos.
Em relação aos assistentes de negócios o BRB propôs a criação de uma nova função gerencial com valorização salarial de jornada de 8 horas como forma de resolver a questão.
O secretário geral do Sindicato André Nepomuceno avaliou como positiva a negociação. “A proposta é positiva e avançamos significativamente. Agora, submeteremos o resultado da reunião à apreciação dos funcionários do BRB em assembléia que será realizada logo mais”.
“É importante a presença de todos os funcionários do banco, sem exceção, na assembléia de hoje, para deliberar sobre a proposta específica do BRB”, diz o diretor do Sindicato Cristiano Severo.
Mais detalhamentos em relação à proposta serão apresentados na assembleia, que ocorre daqui a pouco, às 18h30, na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul.
___________________________________________________________________________
Sindicato dos Bancários de Brasília"

Posicionamento do MNOB

 
 
 
"TODOS À ASSEMBLEIA NESTA SEGUNDA-FEIRA, 18:30
GAL. DOS EMPREGADOS DO COMERCIO (AV. RIO BRANCO, 120)
5 MOTIVOS PARA FAZER A GREVE:

1 O lucro dos bancos cresceu em média 19% no último balanço e 550% nos últimos 9 anos;
2 Acumulamos perdas salariais de 26% nos bancos privados, 86,68% no BB e 98,62% na Caixa;
3 Acordos com índices superiores ao oferecido pela Fenaban estão sendo assinados em setores da economia que lucram bem menos, como montadoras (10% + abono) e construção civil (10% a 14%);
4 O BRB (Banco de Brasília) apresentou proposta de reajuste de 10% na semana passada;
5 A crise econômica mundial ainda não atingiu o Brasil e a economia, assim como o lucro dos bancos, continua crescendo. É provável que no ano que vem tenhamos uma campanha salarial ainda mais dura, com uma chantagem maior, por parte dos bancos, sobre o cenário da crise econômica. Assim, é necessário conquistarmos este ano um bom índice de reajuste e a retomada e ampliação de direitos

POR DEMOCRACIA E RESPEITO NAS ASSEMBLÉIAS E NA GREVE

As assembléias são o espaço de debate e de decisão da categoria. Por isso, toda assembléia deve ser o mais democrática possível, com o direito garantido a todos os bancários de se expressar, inclusive no microfone, e de ter todas as informações necessárias para decidir com segurança. A diretoria do sindicato, que tem um mandato da categoria, deve garantir estes direitos, além de acatar e implementar as decisões tomadas pela assembléia. A assembléia de quinta-feira (22/09) foi um exemplo de total desrespeito da diretoria com a categoria. Ela foi iniciada cedo (18:30 em ponto), sem aguardar a segunda chamada prevista no seu edital de convocação (às 19h), e durou apenas 20 minutos. Isso nunca havia ocorrido antes! Muitos bancários chegavam ao auditório do sindicato, vindo dos seus locais de trabalho, de diversas regiões da cidade, e a assembléia já havia terminado. Para uma campanha vitoriosa é necessário garantir a democracia e o controle da base na sua condução.
É necessária também a participação de todos os bancários no cotidiano da greve. ESTA CAMPANHA É NOSSA! O afastamento dos bancários, acompanhando a greve apenas pela internet, nos deixam a mercê das decisões da Contraf-CUT e dos bancos, facilitando o momento do desmonte. Só teremos vitória com uma GREVE FORTE, com os BANCÁRIOS nas ruas, nos piquetes e assembléias.

PROPOSTAS PARA FORTALECER NOSSA GREVE:

- Eleição de um Comando de Greve, com diretores do Sindicato e bancários de base;
- Assembléias diárias com direito a fala e apresentação de proposta por todos os bancários;
- Desautorizar o “Comando Nacional” a apresentar qualquer contraproposta sem debate prévio em assembléia;
- Realizar uma campanha contra qualquer punição aos grevistas, como corte de salário ou obrigatoriedade de compensação das horas de greve. Fazer carta a população e pressão sobre o judiciário e parlamentares;
- Denunciar ao Ministério Público os sites de contingência como afronta ao direito de greve;
- Realizar um ato conjunto com os trabalhadores dos Correios que também estão em greve;
- NOSSA GREVE É POR REPOSIÇÃO DE PERDAS, JORNADA DE 6 HORAS PARA TODOS, ISONOMIA E ESTABILIDADE NO EMPREGO."


CSP-Conlutas - Construindo uma Organização Classista e Internacionalista <www.cspconlutas.org.br>

domingo, 25 de setembro de 2011

Informações do Olivan

"25/09/2011




Caro Colega,


ASSEMBLÉIA GERAL - Amanhã, 26/09, 19:00 h, Ginásio de Esporte do Sindicato, Ladeira dos Aflitos, Salvador-Ba.


PAUTA:

·    Aceitação ou rejeição da nova proposta da FENABAN/BB/CEF; .

·    GREVE por tempo indeterminado!


NOVA proposta econômica da Fenaban:  8% (oito por cento).    (anterior: 7,8%)


Banco do Brasil e CEF:    8%  (oito por cento)


AUMENTO REAL:   0,56% (zero, cinquenta e seis por cento)


No caso do Banco do Brasil, foi dito na mesa de negociação, que o banco vai RETIRAR UMA CONQUISTA do acordo de 2010, a cláusula dos 3 (três) ciclos avaliatório para descomissionar. (ou seja, o gestor pode utilizar-se de apenas uma ÚNICA avaliação negativa e tirar sua comissão).


As três últimas rodadas de negociação foram recheadas de negativas às nossas reivindicações, com arrogância e intimidação.


Só lembrando... R$ 6,29 BILHÕES... O lucro BB no 1º semestre/2011, produto do esforço coletivo dos FUNCIONÁRIOS.


Projeção do lucro no BB para 2011........R$ 12 BILHÕES


PROPOSTA NO BRB:  10% (dez por cento) NO PISO   -    Na quarta rodada de negociações com o Sindicato dos Bancários de Brasília, realizada nesta quinta-feira, dia 22, o Banco Regional de Brasília (BRB) apresentou contraproposta de reajuste salarial de 8% (aumento real de 0,61%) sobre todas as verbas salariais e de 10% no piso, com impacto sobre todos os VPs (vencimento padrão).


Todos na assembléia. Agora é GREVE!!!


Olivan Faustino
Secretário Geral do Sindicato dos Bancários da Bahia
Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (Bahia/Sergipe)




“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!”

                                                                                                                       Rui Barbosa"

TABELA DAS PERDAS

http://blogdosbancarios.files.wordpress.com/2010/10/pccs_bb111.jpg

Detalhes do BB

Banco do Brasil não apresenta proposta específica e afirma que segue Fenaban Imprimir E-mail
Ter, 20 de Setembro de 2011
negociacaobb

A negociação entre o Banco do Brasil e o Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), terminou sem a apresentação de propostas para as reivindicações específicas debatidas e deliberadas pelos funcionários no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. O banco afirmou ainda que acompanhará os resultados da mesa principal de negociação com a Fenaban, que debate a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

Diante disso, o Comando Nacional orienta que os bancários do Banco do Brasil participem ativamente das assembleias da categoria que serão realizadas nesta quinta-feira, dia 22, em todo o país, e preparem uma forte greve nacional a partir do dia 27 caso o banco continue não apresentando propostas para as reivindicações do funcionalismo.

"Lamentamos que o Banco do Brasil não tenha apresentado as propostas específicas esperadas por seus funcionários", afirma Eduardo Araújo, coordenador da CEBB. "Esperamos que o banco marque uma nova negociação e traga respostas o mais rápido possível, assim como a Fenaban fez", sustenta.

O Comando Nacional iniciou o debate reafirmando a necessidade de o banco apresentar propostas que dialoguem com os eixos de reivindicações como, por exemplo, melhorias no PCR - Plano de Carreira e Remuneração, no PCC - Plano de Cargos Comissionados, nas questões de saúde, condições de trabalho, combate ao assédio moral e fim das terceirizações com a contratação de mais bancários.

Em relação à carreira dos bancários, é fundamental que o BB aumente o piso, melhore itens como interstício na carreira A, redução do tempo para adquirir os 1095 pontos das letras da carreira de mérito, bem como pontuar todos os funcionários incluindo os escriturários e caixas. É importante também que a pontuação no mérito respeite o histórico funcional. Os caixas devem ser efetivados após 90 dias na função e pertencer à dotação das agências.

Uma reivindicação muito forte é em relação à garantia de manutenção da função comissionada para bancários que se afastem por licenças saúde e acidente de trabalho. A proposta do Comando Nacional é a volta das substituições de funções, com os afastados retornando às suas funções após o tratamento.

No que diz respeito à jornada de trabalho os bancários cobraram que as funções comissionadas tenham jornada de 6 horas e a que os 15 minutos de pausa estejam incluídos na jornada, como já ocorre em outros grandes bancos como Santander e Caixa Econômica Federal.

Em relação à saúde e condições de trabalho, além de estender a Cassi e a Previ para todos, os bancários reivindicam melhorias no plano odontológico e extensão aos aposentados. "Também é fundamental atender às reivindicações dos bancários das Centrais de Atendimento (CABBs), locais onde a natureza do trabalho é bastante dura e há várias demandas acumuladas", afirma Eduardo.

Ainda sobre carreira, os trabalhadores reivindicaram do banco que o Plano de Cargos Comissionados tenha concursos internos e valorizam de comissões como dos fiscais e da gerencia média, além de melhorias contra o descomissionamento arbitrário. O banco apresentou dados comparando o número de comissionados e a proporção de perdas de função. Entre 2009 e o primeiro semestre de 2011, o coeficiente de descomissionamento reduziu-se de 0,57 para 0,27. "Houve uma redução nos descomissionamentos da ordem de 50%, o que evidencia a importância da regra da trava conquistada pelos bancários comissionados em 2010", afirma Eduardo.

O banco terminou a negociação dizendo que segue avaliando as propostas apresentadas pelos bancários e que consultará o Departamento de Controle das Estatais (Dest) sobre as possibilidades de fazer qualquer proposta específica.

"Os bancários não aceitarão qualquer retrocesso no processo negocial, com retirada de direitos ou cláusulas no aditivo ao acordado com a Fenaban. Estamos dispostos a defender essa posição de forma intransigente e esperamos que o banco não aposte em derrotar a mobilização dos trabalhadores", conclui Eduardo.

Vejam abaixo as principais questões debatidas nas negociações com o BB:

- Banco do Brasil atuando como banco público, com mais contratações.
- PCR para todos com aumento do piso, com aceleração da carreira (2 anos no primeiro nível), interstício de 6% na carreira A.
- 6 horas de trabalho para todos, com 15 minutos incluídos na.
- Prova de seleção interna para funções comissionadas e melhoria das comissões dos fiscais, assistentes das unidades táticas e demais funções abaixo do mercado bancário.
- Pagamento de substituições em todas as vacâncias.
- Alteração das regras de descomissionamentos, sem perda de função por conduta incompatível e por afastamentos por licenças médicas.
- Fim das travas para transferências e comissionamentos.
- Igualdade de direitos para egressos de bancos incorporados (abonos, ausências, PAS).
- Previ e Cassi para todos, com adesão da Cassi à NR 254 da ANS que incorpora tabelas novas de procedimentos médicos mínimos.
- Adesão a cláusula de assédio moral da Fenaban, com alteração da posição da Ouvidoria Interna e mudanças na composição e nas atribuições dos comitês de ética.
- VCP de 12 meses para restruturações e retorno de licença saúde.
- Treinamento para todos no horário de expediente e retorno da verba de aprimoramento.
- Criação do auxilio-educação e de verbas para CPA 10 e 20.

Fonte: Contraf-CUT

Novamente o BRB sai na frente...

"
Na quarta rodada de negociações com o Sindicato, realizada nesta quinta-feira 22, o BRB apresentou contraproposta de reajuste salarial de 8% (aumento real de 0,61%) sobre todas as verbas salariais e de 10% no piso, com impacto sobre todos os VPs (vencimento padrão).

Em relação à reivindicação do Sindicato de melhorias nos equipamentos de trabalho, o BRB afirmou que está em curso processo de licitação para renovação de todas as estações. E especificamente sobre os equipamentos de caixa, em particular as leitoras eletrônicas, garantiu que lançará edital em 60 dias para fazer a substituição de todas elas por outras tecnologicamente mais avançadas. A estimativa é de que em até seis meses toda a substituição esteja finalizada.

PCCR


Ao invés de equalizar a jornada de 6 horas para os Assistentes de Negócios, no âmbito do PCCR, o BRB informou que solicitou a empresa de consultoria que apresente uma solução no sentido de que seja criado um novo nível gerencial (mantendo-se as 8 horas) para o cargo, e se comprometeu a apresentar propostas pontuais a respeito, incluindo a questão da 7ª e 8ª horas em geral e para o quadro de advogados.

Ainda sobre o PCCR, os negociadores da instituição financeira alegaram que, diante dos índices de reajuste apresentados, implantará o plano geral em janeiro de 2012, mas sem efeitos retroativos - o que o Sindicato rejeitou ainda na mesa de negociação.

Pausa de 10 minutos


O respeito à pausa de dez minutos para os caixas, já prevista em acordo coletivo, também foi cobrado pelo Sindicato. Em resposta, o banco se comprometeu a institucionalizá-la como política de trabalho, bem como providenciará programa de esclarecimento com todos os gestores e funcionários de cada PA (ponto de atendimento), com ênfase nos aspectos de saúde. Os representantes do BRB garantiram o cumprimento do tempo da pausa de dez minutos de descanso, sendo que a prática do exercício da ginástica laboral durante esse intervalo será facultativa.

Mais contratações


Cobrado pelo Sindicato sobre a necessidade de ampliação do quadro de funcionários para atender à crescente demanda, principalmente nas agências, o BRB garantiu que contratará pelo menos 600 novos funcionários, em até seis meses após a realização do último concurso.

VR


O Sindicato também reforçou a reivindicação de flexibilização dos valores de referência (VRs), que implica na incorporação da parcela relativa ao tempo de serviço (como anuênios, promoções etc), além dos tetos do VR.

Substituição de caixas


O Sindicato cobrou a garantia de pagamento da semana cheia integral aos caixas eventuais, proporcional ao valor correspondente à gratificação de caixa, pela substituição do caixa efetivo, independente do número de dias trabalhados durante a semana. Atendendo à reivindicação do Sindicato, o banco disse que já está fazendo um projeto- piloto, em uma agência, embora não tenha assegurado a forma exata.

Redução de juros


Os dirigentes sindicais reiteraram a reivindicação de redução de juros e isenção de tarifas aos funcionários, extensiva aos aposentados. O BRB ficou de dar resposta na próxima negociação.

Avaliação


O Sindicato considera positivos os avanços das negociações, mas rejeitou a proposta ainda na mesa de discussões por considerá-la insuficiente, ponderando que o BRB tem condições de melhorá-la. E chama os bancários à responsabilidade neste momento crucial da Campanha Nacional. “Todos os bancários devem ficar atentos ao calendário de mobilização, participar das assembleias e atividades organizadas pelo Sindicato. É preciso que todos façam a sua parte e estejam presentes nos momentos de decisão”, destacou o secretário-geral do Sindicato, André Nepomuceno, acrescentando que espera que o BRB apresente uma contraposta que avance para além do que foi apresentado na reunião desta quinta-feira.

Nova reunião

Nova rodada de negociação ficou agendada para a próxima segunda-feira 26, quando o banco deverá apresentar respostas a todas as reivindicações dos empregados, conforme anunciou na reunião desta quinta-feira.

Renato Alves
Do Seeb Brasília"

A nossa agência Jardins em Aracaju (SE)...

Nossa agência ano passado foi 100% de greve...

Neste ano não sabemos pois houve aumento de quadro, uns remanejamentos, outras cabeças, mas lutaremos...

Agora vamos a outras informações...

Nossa agência foi ouro, ouro mais, primeira no país na sua categoria, e outras e outras superações de metas (as vezes estapafúrdias), mas superamos...

Portanto, na hora da cobrança fizemos a nossa parte nada mais justo que sejamos lembrados na hora dos bônus...

Colegas, provamos que não é porque fazemos greve que não fazemos nossa parte, que não gostamos de trabalhar (essa é a pecha que mais gostam de colocar nos grevistas).

Vamos à LUTA, mostremos nossa honradez e dignidade...

HASTA LA VICTORIA

SIEMPRE

A Democracia só vale quando respalda o seu interesse???

Meus caros amigos, colegas, camaradas, companheiros, entre outros, diz-se que a democracia não é perfeita mas é o sistema menos injustos pois contemplaria os interesses, desejos e aspirações da maioria de uma determinada população.

Porém, para alguns não é bem assim. A Democracia só vale quando decide sobre coisas que eu concordo, se vão de encontro aos meus "interesses" (sejam eles quais forem - dignos ou indecentes) não posso concordar...

É dessa maneira que alguns colegas agem para respaldar a sua decisão de "furar" a greve. Usam como desculpas coisas do tipo:

1 - Não posso fazer a greve porque sou comissionado (como se ele/ela não fosse um trabalhador, não vendesse sua mais valia);
 
2 - Não posso fazer greve pois fui comissionado recentemente e.......;

3 - Se eu fizer greve não serei comissionado (normalmente são os gerentes que se utilizam desse argumento para quebrar o movimento);

4 - Estou próximo de me aposentar então....;

5 - Não estava na reunião do sindicato e não sei se a votação foi séria...(pasmem mas isto acontece - o cidadão não aparece para a assembléia - não tem coragem de defender seu ponto de vista - ou tem vergonha - então usa desse subterfúgio...)

Existem, ainda, aqueles casos em que o trabalhador acha que é patrão (normalmente gerentes e/ou outros tipos de comissionados) e ficam pressionando os demais colegas com argumentos estapafúrdios e/ou com assédios morais dos mais variados tipos com até pressões psicológicas...

Queremos esclarecer que as equipes de contigências só podem existir se o sindicato acordar. As desculpas de serviços essenciais que não podem parar, ora quantas transações executam um terminal de autoatendimento..., não são plausíveis....

Portanto, não vamos cair no canto da "sereia"....

Acorda pessoal...

P.S.: As vezes me pergunto, será que essas pessoas conseguem colocar a cabeça no travesseiro e durmir...
        Será que conseguem olhar nos olhos dos seus filhos e dizer: Meus filhos hoje trai a confiança dos meus colegas de trabalho pois só assim o gerente disse que serei comissionado e então melhorarei meu salário .... (ledo engano, comissão não é salário - se o gerente sismar ele será descomissionado).

E a engrenagem começa a rodar...

E mais uma etapa aconteceu na  sexta (23/09)...

"São Paulo - Índice de 8% foi a proposta apresentada pela federação dos bancos na reunião dessa sexta-feira 23. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou o percentual, considerado insuficiente, além de a proposta não trazer aumento maior para a PLR, nem a valorização do piso. Os negociadores da Fenaban também não trouxeram qualquer resposta para as reivindicações de emprego e melhores condições de trabalho.

Os 8% representam aumento real de 0,56% – diferença de apenas 0,19 ponto percentual em relação à proposta anterior, de 7,8%. O Comando informou à Fenaban que as assembleias que serão realizadas na segunda-feira 26 em todo o Brasil vão organizar a greve por tempo indeterminado a partir do dia 27. Não foi marcada nenhuma nova rodada de negociação.

“Além de apresentarem proposta insuficiente para o índice, não trouxeram nada para a valorização do piso, para melhorar a PLR e as condições de trabalho, principalmente no que se refere ao fim das metas abusivas e empregos, questões fundamentais para os bancários”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

“Contamos com todos os bancários na assembleia de segunda-feira, na Quadra, para organizarmos a paralisação ainda mais forte que a do ano passado. Ficou claro que só assim os banqueiros vão entender a insatisfação da categoria. Os trabalhadores sabem que somente muita mobilização pode mudar esse quadro”, completa a presidenta.

Federais - A negociação com a direção da Caixa também marcada para esta sexta 23 sobre a pauta específica para a renovação do acordo aditivo foi cancelada. O Banco do Brasil não agendou nova rodada."

A Decisão da Assembléia de 22/09/2011

No nosso sindicato, no dia 22/09/2011, em assembleia, assim como muitos outros em todo o Brasil decidiu-se por greve a partir do próximo dia 27 greve por tempo indeterminado, ou seja, até aqueles que mais lucram com suas explorações de público (com altos juros e taxas exorbitantes) bem como de sua massa de trabalhadores que são os que mais trabalham e produzem esses lucros, tenham a dignidade de oferecer uma proposta decente, inclusive o governo que, pelo andar da carruagem, mais uma vez, tentará usar a problemática internacional para negar direitos aos trabalhadores.

Mas, com nossa UNIÃO, saberemos dizer NÃO a intransigência.

Vejam abaixo algumas notícias...

Os bancários de Sergipe, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Ceará, Alagoas, Rondônia, Acre, Campinas, Juiz de Fora, Dourados e Campina Grande, reunidos em assembleias realizadas pelos sindicatos na noite desta quinta-feira (22), rejeitaram a proposta da Fenaban e aprovaram a deflagração de greve nacional a partir da próxima terça-feira (27). As assembleias continuam ocorrendo em todo o país para avaliar a proposta (acompanhe na tabela abaixo as informações dos sindicatos).

A decisão segue orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf, que considerou insuficiente a proposta dos bancos de reajuste de apenas 7,8% sobre os salários, a Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e as demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio creche/baba, dentre outras). O índice representa somente 0,37% de aumento real.

"Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, mas fizeram uma proposta com ganho real muito pequeno, não tem valorização do piso, nem elevação da PLR, desrespeitando quem produziu esses resultados gigantescos. Além disso, eles nada ofereceram para gerar empregos e acabar com a rotatividade, muito menos para melhorar efetivamente as condições de saúde, segurança e trabalho", avalia o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Uma nova negociação ocorre com a Fenaban nesta sexta-feira (23), às 14h, em São Paulo. Na próxima segunda-feira (26), novas assembleias deverão ser realizadas pelos sindicatos em todo país para avaliar o resultado da nova rodada e organizar a greve.

"Esperamos que os bancos apresentem uma proposta decente para valorizar os trabalhadores, distribuir renda, melhorar o atendimento aos clientes e assumir um compromisso com o Brasil e os brasileiros", defende Carlos Cordeiro. "Caso contrário, a resposta dos bancários virá, com toda a certeza, na forma de uma greve nacional ainda mais forte do que a que realizamos no ano passado. Estamos preparados para a mobilização e não vamos aceitar uma proposta que não caminhe na direção do emprego decente para a categoria", aponta.

Os bancários querem reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), maior participação nos lucros, valorização do piso, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações.

Veja o resultado das assembleias até as 22h:

SINDICATO RESULTADO
São Paulo Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Rio de Janeiro Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Brasília Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Belo Horizonte Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Curitiba Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Porto Alegre Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Ceará Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Mato Grosso Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campo Grande Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Alagoas Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Piauí Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Rondônia Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Acre Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Roraima Rejeitou a proposta e faz nova assembleia dia 27
ABC (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campinas (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Juiz de Fora (MG) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campina Grande (PB) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Vitória da Conquista (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Londrina (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Dourados (MS) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Guarulhos (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Bragança Paulista (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Sul Fluminense (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Itabuna (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Baixada Fluminense (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Uberaba (MG) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Ipatinga (MG) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Extremo Sul (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Guarapuava (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Nova Friburgo (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
São Miguel do Oeste (SC) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Jundiaí (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Três Rios (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Teresópolis (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campo Mourão (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Alegrete (RS) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Campos dos Goytacazes (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Joaçaba (SC) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Toledo (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Barretos (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Feira de Santana (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Petrópolis (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Itaperuna (RJ) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Limeira (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Magi das Cruzes (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Bauru (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Araraquara (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Catanduva (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Taubaté (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Presidente Prudente (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Vale do Ribeira (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Assis (SP) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Irecê (BA) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Apucarana (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Arapoti (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Paranavaí (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27
Umuarama (PR) Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 27


Fonte: Contraf"

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Texto da Oposição Bancária do Rio

"É HORA DE RESPONDERMOS À INSTRANSIGÊNCIA
Assembléia quinta-feira (22), no auditório do Sindicato (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar), avaliará as propostas apresentadas nas negociações.

EM RESPOSTA À DIREÇÃO DO BB
Nas negociações específicas com o BB os temas jornada e emprego, saúde e condições de trabalho foram tratados pelo banco com descaso e arrogância. O negociador do Banco afirmou que “o resultado do Banco tem sido bom, mas não tem sobras”. Um tapa na cara dos funcionários que foram os responsáveis pelo alto lucro do Banco e que agora estão vendo as reivindicações específicas serem negadas.

ESTUDOS QUE NÃO ACABAM NUNCA

Apesar de ter perdido várias ações na justiça, o banco se nega a apresentar proposta sobre a jornada de 6hs durante a campanha salarial. Mais uma vez, promete a conclusão de estudos para divulgar um posicionamento no fim de outubro. O que o BB quer, na verdade, é apresentar uma proposta limitada a poucos cargos e com redução de salário, sem qualquer discussão com os funcionários e fora da campanha salarial para tentar evitar mobilizações.

COMITÊS DE ÉTICA QUE NÃO FUNCIONAM

Para o banco, os instrumentos para o combate ao assédio moral já estão implantados: O Comitê de Ética e a Ouvidoria Interna. Com essa justificativa diz que não incluirá novas ações no Acordo Coletivo. Parece até piada! O Comitê de Ética, como alertávamos, são uma mera formalidade. Aqui no Rio, após um ano de existência, não houve uma única reunião. Já a Ouvidoria Interna trata as denúncias feitas pelos funcionários com mera formalidade. A omissão e a falta de medidas concretas por parte do banco mantêm o ambiente fértil para a utilização do assédio moral como prática recorrente dos gestores.
 
MUITOS DIREITOS PERMANECEM SURRUPIADOS

O débito desta empresa com os funcionários é imenso. Direito à substituição, anuênio, licença-prêmio, interstícios de promoção por tempo de serviço... direitos que o BB nos surrupiou. Os lucros bilionários não seriam possíveis sem o alto grau de exploração que sofremos. E agora querem nos convencer que sairemos com a mão abanando nesta campanha salarial?!

DESFAÇATEZ QUE NÃO TEM LIMITE
No último Boletim Pessoal, o diretor Carlos Eduardo Neri disse que o BB não teria condições de oferecer “benefícios além do que for acordado na mesa da Fenaban” devido à “clara preocupação do Governo Federal no que diz respeito às contas públicas”.
Estudo do Tribunal de Contas da União mostra que sairão dos cofres públicos 98,56% dos R$23 bilhões orçados para as obras da Copa do Mundo. Isso é preocupação em conter gastos públicos? E aumentar o salário dos parlamentares em 63% e da presidente em 103%, será que é? Ou seria o programa Brasil Maior? Através dele, empresas privadas receberão R$25 bilhões em isenção fiscal além de R$500 bilhões do BNDES à juros anuais que muitas vezes são menores que a taxa mensal cobrada dos trabalhadores pelos bancos.

NOSSO SACRIFÍCIO JÁ FAZEMOS NO DIA A DIA.
AGORA QUEREMOS O QUE É NOSSO

O resultado das negociações com o BB reflete o que vem acontecendo nas reuniões com a Fenaban. Nas demais empresas estatais não é diferente. A presidente Dilma e o ministro da fazenda Guido Mantega mandaram um recado para os trabalhadores, afirmando que “é hora de apertar o cinto” e de que “não é o momento para reajuste salarial”. Nós devolveremos o recado com uma forte greve, mostrando que não estamos dispostos a fazer sacrifícios por crise alguma. A economia está crescendo, assim como o lucro dos bancos. O governo vive lançando pacotes de isenção fiscal facilitando a vida dos empresários.
Várias categorias obtiveram reajustes acima da inflação como o acordo dos metalúrgicos com a GM que prevê 10,8% de reajuste, além de um abono de R$ 3.000,00. Trabalhadores dos Correios já entraram em greve no dia 14. Este, portanto, seria um excelente momento para também estarmos em greve e pressionarmos o governo de uma forma mais efetiva, com mobilizações conjuntas de duas importantes categorias com peso nacional."

Pertinente p texto dos colegas da Oposição Bancária.

P.S.: O TCU tá pedindo 54% para seus funcionários...Eles podem né....Nós que damos lucros astronômicos não... Que incoerência seus "diretores"...

Rodada de hoje 20/09/2011

Vejam as propostas apresentadas hoje pela FENABAN

"
Nova rodada de negociação será na sexta 23. No próximo dia 22, bancários fazem assembleia para apreciar proposta e organizar mobilização
   
São Paulo - Índice de 7,8% para corrigir salários, piso, vales refeição, alimentação, auxílio-creche e a parte fixa da PLR e do adicional. Essa foi a proposta apresentada pela federação dos bancos (Fenaban) na rodada de negociação marcada pelos bancos e realizada na tarde dessa terça-feira 20. O aumento real previsto nesse índice apresentado pela Fenaban é de 0,37%.

“Uma proposta ruim, que praticamente não tem aumento real, não sinaliza nada de valorização no piso. Além disso, a PLR não melhora e não corresponde à realidade do crescimento do lucro”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Também não há qualquer indicação para a melhoria dos empregos e das condições de trabalho. Há bancos em pleno crescimento, como Itaú e Santander, que têm até redução de quadro, o que agrava muito a situação dos bancários. Por isso o Comando rejeitou a proposta na mesa e vai indicar a rejeição na assembleia que será realizada nesta quinta-feira 22, propondo greve a partir do dia 27. Até lá os bancos têm oportunidade de apresentar proposta decente.”

Diante da rejeição dos representantes dos trabalhadores, os negociadores da federação dos bancos marcaram nova rodada de negociação para sexta-feira 23. “Os bancários devem ir para a assembleia participar da mobilização da categoria. Vamos permanecer organizados e, caso os bancos voltem no dia 23 com proposta rebaixada, iremos à greve no dia 27”, convoca Juvandia.

Banco do Brasil - Logo após o final das negociações com os representantes da Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários inicia com a direção do Banco do Brasil mais uma rodada de debates sobre a pauta específica para a renovação do acordo aditivo. Na Caixa, a reunião será na quarta 21.

Fonte: SPBancários"

Esse pessoal esta bricando com os bancários. Não sabe da nossa força.

Já ouvi de alguns colegas que o "Comando" aceitará qualquer migalha...


Esperemos que isso não aconteça, pois caso se concretize a CONTRAF estará passando para si o atestado de incompetência e, o que será pior, de conivência com o patronato que mais lucra e que mais explora no Brasil.


Como sou otimista, acredito que este ano poderemos fazer com que nossos "colegas" da CUT (corrente majoritária) tenha aprendido que sem BASE não existe sindicalismo.


ACORDA CONTRAF - ainda dá tempo.


Vamos unir todas as correntes e enfretar pra valer os banqueiros...


HASTA LA VICTORIA....SIEMPRE...

sábado, 17 de setembro de 2011

A FEBRABAN

Esses senhores, do setor que mais lucra no Brasil, continuam com atitudes arrogantes e prepotentes...


"Bancos desrespeitam bancários e nada apresentam de remuneração Imprimir E-mail
Ter, 13 de Setembro de 2011

Em mais uma demonstração de desrespeito e enrolação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) negou todas as reivindicações apresentadas pelos bancários em relação aos itens de remuneração da pauta da categoria. Na reunião ocorrida nesta segunda-feira (12), o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, cobrou, entre outros pontos prioritários, reajuste salarial de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho).

A Fenaban também recusou a valorização do vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio creche/babá, no valor do salário mínimo, hoje em R$ 545, bem como rejeitou a implantação de Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) e de planos de previdência complementar em todos os bancos. Como se não bastasse, os banqueiros negaram o pagamento de salário substituto e a gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.

"É inadmissível que setor financeiro com ganhos tão elevados se negue a valorizar os seus funcionários, enquanto altos executivos ganham até 400 vezes mais do que o piso do bancário. O Brasil está entre os dez países com a pior distribuição de renda do mundo e, para mudar essa situação, é necessário aumentar salários", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "O discurso de que os bancos não podem elevar os seus custos não convence ninguém. Os maiores bancos do país lucraram mais de R$ 25 bilhões somente no primeiro semestre de 2011", sustenta.

Essa foi a terceira rodada de negociações da Campanha Nacional 2011. Nas duas primeiras rodadas, foram discutidos os temas de emprego, igualdade de oportunidades, saúde do trabalhador, segurança bancária e questões sociais.

"A Fenaban já está há um mês com as demandas dos bancários e, em três reuniões, discutindo as reivindicações da Campanha Nacional, os banqueiros não aceitaram nenhuma de nossas demandas e não apresentaram nenhuma proposta concreta", lamenta Cordeiro. "É uma sinalização muito ruim que revela um profundo descaso com quem produz os resultados fabulosos dos bancos", sustenta.

Uma nova rodada de negociação ficou agendada para o próximo dia 20, terça-feira, em São Paulo. A Fenaban prometeu apresentar uma proposta global para a categoria. "Esperamos que os bancos venham com uma proposta concreta que contemple as reivindicações da categoria, envolvendo remuneração digna, emprego, saúde, condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades", alerta Carlos Cordeiro.

Mobilização cresce em todo Brasil

O Comando Nacional orientou a realização de três dias nacionais de mobilização nesta semana para discutir com a categoria os temas da minuta de reivindicações discutidos nas três reuniões realizadas entre bancários e Fenaban. Novamente a participação é determinante, pois precede a apresentação de propostas pelos bancos. "Vamos pressionar os bancos para que apresentem propostas sobre todos os temas que preocupam os bancários em seu dia a dia, a fim de que tenhamos emprego decente", sustenta Cordeiro.

A postura intransigente dos bancos, que não apresentaram propostas para garantir emprego decente, aposentadoria digna, aumento real, mais empregos, fim da rotatividade e combate à terceirização, dentre outras demandas, está aumentando a insatisfação dos bancários e intensificando a mobilização e a unidade nacional da categoria. Em vista disso, os bancos têm apelado para práticas antissindicais e ameaças de descontar os dias parados em caso de greve, como forma de tentar desmobilizar a categoria que desde 2004 conquista aumento real de salários com mobilização e greves.

"É um absurdo essa posição dos bancos que não trouxeram nenhuma proposta e já estão apostando no confronto", afirma Carlos Cordeiro. "A categoria deve mostrar que não vai aceitar essa postura e fazer uma campanha ainda mais forte que a de 2010, quando realizou a maior greve dos últimos 20 anos, que arrancou aumento real pelo sétimo ano consecutivo e a maior valorização do piso", completa.

Veja o calendário das mobilizações:

Dia 14 - emprego e igualdade de oportunidades
Dia 15 - saúde, condições de trabalho e segurança
Dia 16 - remuneração

Confira o calendário das negociações:

Dia 13 - negociação específica com a Caixa
Dia 13 - negociação específica com o Banco do Nordeste
Dia 14 - negociação específica com o Banco do Brasil
Dia 16 - negociação específica com o Banco da Amazônia
Dia 20 - quarta rodada de negociação com a Fenaban
Dia 20 - negociação específica com o Banco do Brasil"

A negociação com o BB

Vejam a postura do negociadores do BB.

Não nos restará outro caminho senão a greve. Nossa postura e nossa UNIÃO nos ajudará a reverter a situação e conseguirmos o que nos é de direito.

Então vamos à LUTA...e... HASTA LA VICTORIA ... SIEMPRE

"BB rejeita avanços no Plano de Carreira e aposta na gestão pelo medo Imprimir E-mail
Qui, 15 de Setembro de 2011

Na segunda rodada de negociação específica com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realizada nesta quarta-feira (14), em Brasília, os negociadores do Banco do Brasil mudaram o tom. Se na primeira reunião a empresa informou ser uma mesa respeitosa, nesta foi o inverso: o BB se mostrou agressivo e sem a mínima disposição em negociar e apresentar propostas que contemplem as reivindicações dos bancários.

O Comando Nacional manteve a disposição para o debate e reivindicou avanços no Plano de Carreira, com aumento no piso, nos interstícios, jornada de 6 horas para as funções comissionadas e critérios de ascensão mais claros e objetivos, como concursos e pontuação respeitada no TAO. Os bancários também cobraram soluções para as questões de saúde e previdência, bem como avanços em relação a auxílio educação e mais investimentos em formação.

"Queremos conquistar melhorias na carreira e nas condições de trabalho, com propostas que dialoguem com as demandas de todos os segmentos, incluindo escriturários, caixas e comissionados", diz Carlos Eduardo Bezerra, presidente da Fetrafi-NE, que participa das negociações com o BB.

O Banco do Brasil negou praticamente todas as propostas apresentadas pelos bancários e ainda ameaçou com a retirada de algumas conquistas do acordo em vigor, como a trava contra descomissionamento, e a aplicação de ressalvas a cláusulas da Convenção Coletiva Nacional da categoria (CCT), que está sendo negociada entre o Comando e a Fenaban.

"A trava contra o descomissionamento sempre incomodou os gestores do banco, que preferem continuar descomissionando por qualquer motivo. O banco insinua que não quer abrir mão da coação dos comissionados pelo medo, mas os bancários não aceitarão retrocessos em seus direitos conquistados", diz William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT, que participa das negociações com o banco.

Segundo o dirigente, o desrespeito do banco foi total. "Os negociadores chegaram a fazer chacotas com as demandas dos bancários, numa total falta de respeito com os trabalhadores. O banco está apostando no confronto, com uma postura intransigente e agressiva. Os bancários estão procurando resolver a campanha na mesa de negociação, mas, se necessário, estamos prontos para uma mobilização ainda mais forte que a do ano passado", diz William. "Nesse sentido, é fundamental fortalecer cada vez mais a mobilização de todos os segmentos do funcionalismo, inclusive os comissionados, cuja adesão tem fortalecido muito a campanha nacional", completa.

Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora o Comando nas negociações com o banco, cobra que o banco abandone essa postura e respeite as negociações. "Apresentamos e defendemos todas as cláusulas da minuta do acordo coletivo de trabalho, aditivo à CCT, além das resoluções do 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Agora queremos que seja apresentada uma proposta que atenda aos interesses dos bancários na rodada do dia 20, para não frustrar as negociações. Insistimos que apostamos na maturidade e no diálogo, e não no confronto", disse Eduardo.

Postura antidemocrática
O BB chegou a criticar o movimento sindical por realizar mobilizações com os trabalhadores para informar sobre as reinvindicações discutidas e aprovadas no 22º Congresso Nacional dos Funcionários e na 13ª Conferência Nacional dos Bancários. Também usou tom de ameaça quanto ao futuro, apontando o confronto e não propostas como solução.

"É uma posição que não tem sentido nenhum. O banco está criticando o movimento sindical por cumprir seu papel, que é justamente mobilizar a categoria. É uma postura antidemocrática da empresa", afirma William Mendes. "Vamos fortalecer a mobilização e dar uma resposta à altura da intransigência do banco", sustenta.

Para Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG na Comissão de Empresa, o Banco do Brasil novamente pouco apresentou na mesa de negociação. "Em lugar de fazer propostas sobre as nossas reivindicações, o Banco retrocedeu no diálogo ao dizer que não vai renovar a cláusula sobre descomissionamento. Essa rasteira numa das maiores conquistas da campanha passada nos remete às intenções de alguns setores do banco em fazer descomissionamento sem nenhum critério", aponta. Ele reforça que os comissionados devem ficar atentos e mobilizados, pois o que está em xeque é a comissão de todos, de caixas e assistentes a gerentes.

Fonte: Contraf-CUT"

A Situação na ANABB

Colegas, a situação na ANABB está caótica...as denúncias, as renúncias, a prepotência, a arrogância, o clima não tá bom.

Amigos, nós associados DEVEMOS exigir as apurações dos fatos denunciados.

Não podemos deixar que nossa associação seja vilipendiada, roubada ou usada para fins pessoais e politiqueiros.

Busquem informações e cobrem dos diretores e eleitos...

Uma caixinha para o BB

Caros Amigos...

Lemos uma mensagem do negociador do BB que nos deixou perplexo...Acho que os lucros que o Banco anda tendo nesses anos todos não existiram...

O cidadão disse que iremos quebrar o BB se pedirmos o JUSTO.

Reajuste (inflação) não é aumento salarial, e está previsto na Constituição e na CLT (será que ele conhece???).

Agora, façamos algumas meditações:

1 - quais os índices de lucratividade do BB nesses últimos anos (governos Lula)?

2 - quais foram nossos índices de reajuste/aumento salarial?

3 - ainda temos mais de 50% de perdas relativas ao período FHC (e pasmem...) e do LULA...

Mas, como disse o negociador, iremos quebrar o Banco pois estamos exigindo "coisas absurdas" (sic)...

Portanto, caros colegas, venho fazer as seguintes propostas:

1 - Os diretores, os APs 1, 2 e 3, superintendentes não mais receberão PLR;

2 - Quando sair o "aumento" salarial os funcis que não participarem da greve se absterão de recebê-lo, pois assim como o negociador, eles não necessitam e sentem-se bem com o que ganham e em não participar do movimento;

3 - e por último, para evitarmos que o BB "quebre", todos os funcionários irão doar R$1,01 (um real e um centavo) todo mes que será depositada numa conta vinculada ao desempenho do Banco e toda vez que não cumprirmos as metas (abusivas - ops) que nos empurram goela abaixo, que a lucratividade do Banco não atingir o percentual que vem atingindo nesses períodos, o saldo será revertido para pagar os bônus de todos os Diretores haja vista que os coitadinhos sofrerão bastante com o não atingimento do LUCRO...

domingo, 11 de setembro de 2011

Negociações 2011

Caros Colegas - Camaradas e Companheiros

Vejam a postura do Banco do Brasil...

Mais uma vez devemos mostrar nossa garra e partirmos para LUTA. Sem União e paralização não teremos VITÓRIA...

"Caro Colega,

Não foi nenhuma novidade as negativas do Banco do Brasil para com as nossas reivindicações, os últimos anos tem demonstrado que os funcionários só irão conquistar direitos se estivermos mobilizados, a postura do banco deixou evidenciado já nesta primeira rodada. O assédio moral, as metas abusivas, as ameaças e os descomissionamentos assolam as dependências da instituição. Os adoecimentos crescem assustadoramente, e quando sentamos numa mesa para reivindicarmos e negociarmos uma parcela do produzido e valorizado pelos funcionários, o tratamento é de total desrespeito as nossas reivindicações aprovadas no pauta do 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Abaixo um resumo da negociação, observem a quantidade de NEGATIVAS.

DESCOMISSIONAMENTOS:

Este item mereceu destaque em uma negociação que durou quase cinco horas, foi na questão dos descomissionamentos por “conduta incompatível”. Afinal o que é conduta incompatível?  A própria CLT não a define. È muito subjetiva, e alguns gestores estão aproveitando-se dessa situação e à seu bel prazer, estão utilizando-a como forma de descomissionar. A Comissão de Empresa cobrou e quer que o banco coíba a prática. A justificativa do BB para a manutenção da orientação é de que a conduta incompatível deve ser punida. “Sabemos que é difícil, mas o banco tem procurado dar objetividade aos descomissionamentos. Muitas vezes há confusão, mas estamos fazendo debate interno para aperfeiçoar isso”, ponderou José Roberto. Enquanto o banco procura dar “objetividade”, os colegas estão sendo prejudicados. Ainda sobre o tema, os representantes do banco, afirmaram que está sendo feito um levantamento do tempo que o funcionário leva entre a perda da comissão e o seu retorno.

GARANTIA DA COMISSÃO

NÃO!  Garantia da comissão após o retorno da licença-saúde

A garantia da comissão após o retorno da licença-saúde foi outro item negado pelo banco. “Acho muito difícil atender essa reivindicação”, afirmou um dos negociadores.

A Comissão de Empresa insistiu na reivindicação, e cobrou o debate do assunto junto com as questões relacionadas ao Plano de Cargos Comissionados/Substituições e lembrou que no início de 2011 já havia apresentado a reivindicação da ampliação do VCP aos funcionários afastados por acidente de trabalho, licença-trabalho e licença-saúde. Os bancários que se encontram nessas situações têm direito a apenas quatro meses de VCP.

INTERVALO DOS 15 MINUTOS

NÃO!  Para o intervalo dos 15 minutos.

Segundo integrante da assessoria jurídica do banco, o assunto confronta com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), na medida em que seriam 15 minutos a menos na jornada de trabalho. O representante do banco, José Roberto completou a afirmação do assessor e disse que o BB não se dispõe a discutir essa reivindicação.

Citando decisões desfavoráveis aos trabalhadores dos tribunais sobre o tema, Eduardo Araújo frisou que a jornada é extenuante até para quem faz 6 horas, especialmente no atendimento ao público, nas funções de caixa e nas centrais de atendimento. Por isso, segundo ele, a pausa de 15 minutos é muito importante, além dos intervalos de descanso de 10 minutos para os caixas. “É razoável incluir o retorno dos 15 minutos dentro da jornada. O descanso, praticado em outras instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal, e que já foi uma realidade no BB antes da implantação do ponto eletrônico, preserva a saúde dos trabalhadores, que não podem ser descartáveis, como ocorre na iniciativa privada”, explicou Araújo.

Ao tentar explicar a negativa do banco, José Roberto afirmou que a proposta precisa ser avaliada em pacote. “A média de ausências no BB é de 45 dias por funcionário, incluindo as férias”, informou, frisando que o dado não é uma resposta para a reivindicação dos 15 minutos.

JORNADA DE 6 HORAS

NÃO! Jornada de seis horas para todos os bancários e sem redução de salário foi enfatizada pelos dirigentes sindicais. Os representantes do BB afirmaram que o banco não vai debater o tema durante a Campanha Nacional 2011. Além disso, afirma não ter o entendimento de que as funções são de seis horas. “Como é um assunto de gestão do banco, não vamos tratar disso na campanha deste ano”, afirmou um dos negociadores. Mesmo com o “NÃO” inicial, o banco garantiu que está concluindo estudo sobre a redução da jornada. “Estamos em processo de finalização de estudo. No entanto, já podemos adiantar que nem todas as comissões precisam ser 6 horas. Aguardamos parecer externo, e, em breve, teremos uma definição. “Mas não vamos clausular isso em campanha”, acrescentou. O banco disse que estuda o tema e em breve terá uma posição sobre o assunto.

CABB

NÃO! Integração de 20 minutos

Pauta do 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, a integração de 20 minutos de descanso na jornada dos bancários que trabalham no CABB também foi negada pelo banco. Sobre os rumores de enxugamento do setor, Roberto negou a informação. “Queremos mudar a estrutura do CABB, e não enxugá-la”.

FIM DA TRAVA

NÃO!  A negativa do BB também para o fim da trava de dois anos fez o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa, pedirem alternativas para o assunto. “Essa trava de 24 meses é muito longa e engessa a transferência de funcionários, muitas vezes importante para o bom funcionamento dos setores”, argumentou Araújo. "É essencial que o banco perceba também a qualificação dos trabalhadores que estão disponíveis. Com a trava de dois anos, esses profissionais ficam desmotivados", completou.

O negociador garantiu que o assunto está sendo analisado pelo banco. “O BB ainda não tem estudo sobre o retorno da trava de dois anos. Acreditamos que podemos avançar. No entanto, não haverá o fim da trava para transferência”, afirmou Roberto.

TRANSFERÊNCIAS EM SANTA CATARINA

NÃO!  Transferências unilaterais

O fim das transferências unilaterais em Santa Catarina, conforme denúncia da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, também foi negada com veemência pelos negociadores. “Não aceitamos discutir isso”. Inclusive, o representante do banco se negou receber documento do Sindicato dos Bancários de Santa Catarina.

FOLGAS

NÃO!  Folga para prova de certificação

No que se refere à concessão de uma folga para provas de certificação, o BB negou o pedido justificando que o processo de ascensão é legítimo, embora seja um processo pessoal.

Reivindicamos que seja incluída o custeio dos cursos de CPA 10 e CPA 20 na verba de aprimoramento.

O negociador aceitou discutir o assunto e prometeu aprofundar o tema no bojo da Campanha Nacional 2011. “Podemos dar uma resposta até o fechamento da mobilização”, disse José Roberto.

Já sobre a garantia de estudo para certificações dentro do horário de expediente, o banco rejeitou a proposta dos trabalhadores.

HORAS EXTRAS

NÃO!  No que tange às horas extras com pagamento de 125% da hora normal e ao fim da compensação de banco de horas do SISBB, os representantes também disseram não concordar com as reivindicações. “Não queremos acabar com a compensação do banco de horas. Grande parcela do funcionalismo opta pela compensação”, tentou justificar o negociador.

ASSÉDIO MORAL E METAS ABUSIVAS

Pouca atenção!

NÃO! Também cobrado na negociação, o combate ao assédio moral e às metas abusivas mereceu pouca atenção do BB. Na visão do banco, os instrumentos (comitês de ética) estão dados e não vai fazer essa discussão na campanha deste ano.

O Coordenador da Comissão de Empresa, Eduardo Araújo aproveitou a oportunidade para apresentar aos negociadores a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros, aprovada pelo Comitê Diretivo da UNI Finanças, em junho de 2010, durante reunião realizada em Copenhague, na Dinamarca. O documento, traduzido pela Contraf-CUT e pela Uni Global, discute a venda responsável de produtos. O texto é uma declaração da Uni Finanças para garantir maior responsabilidade com a venda dos produtos. “As instituições financeiras precisam coibir a venda casada de produtos. Ilegal, a prática é incentivada para fazer com que os bancários consigam bater as metas”, destacou Araújo.

Em relação aos comitês de ética, a Comissão de Empresa, cobrou a ampliação das eleições de representantes. “Para os comitês de ética avançarem, é preciso eleger seus integrantes e ampliar as suas tarefas”, reivindicou Araújo.

CASSI E PREVI

NÃO! Para os bancos incorporados

Sobre a reivindicação de garantir a todos os funcionários de bancos incorporados o direito de se associarem à Cassi, os representantes do BB disseram que não irão negociar o tema na campanha deste ano. “Cassi para todos não existe. Quem já se aposentou por um banco incorporado pelo BB não pode ter Cassi”, disse José Roberto.

Em relação aos planos de saúde dos funcionários incorporados pelo BB, o banco afirmou que está prestes a assinar acordo de reciprocidade com o Fusesc (Besc), garantido atendimento da rede credenciada da Cassi fora de Santa Catarina, a exemplo do texto assinado com os bancários da Nossa Caixa.

Depois de um impasse na mesa de negociação, onde os representantes do banco se negaram a discutir o assunto na mesa específica, ficou acordado a realização de reuniões para aprofundar os temas saúde e previdência e procurar soluções para os bancários. “Insistimos nos temas porque achamos que os funcionários dos bancos incorporados merecem o mesmo tratamento. Para os trabalhadores, o assunto tem muita urgência”, frisou o Coordenador da Comissão de Empresa, Eduardo Araújo.

PLANO ODONTOLÓGICO

Extensão aos Aposentados,  não tem posição

Diante das inúmeras reclamações contra o plano odontológico, foi cobrada a ampliação do nível do plano e também da rede conveniada em todo o país.

Em resposta, José Roberto informou que o BB tem cobrado da Diretoria de Seguridade a expansão da rede no interior do país.

Questionado sobre a extensão do plano odontológico aos aposentados, o banco afirmou que ainda não tem posição sobre o assunto.

SESMT

Continua a enrolação

Mais uma vez, os dirigentes sindicais cobraram a implantação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt).

O negociador afirmou que todos os funcionários aprovados na seleção interna já foram nomeados. A maioria, segundo José Roberto, nas áreas de segurança e engenharia. “Faltam médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, vagas que serão preenchidas com a realização de concurso externo ainda neste ano”.

PORTAS GIRATÓRIAS

Um descaso para com a segurança

Após constatarem que algumas agências do BB funcionam sem as portas-giratórias, os representantes pediram que o banco providencie o item de segurança o mais rápido possível. O banco, por sua vez, garantiu que vai atender a reivindicação o quanto antes. “Somos contra a retirada das portas. Nas agências onde o item foi retirado, aumentou o estresse dos vigilantes”, acrescentou o coordenador da comissão de empresa, Araújo.

Enfim, o extrato dessa negociação, qualquer colega pode perceber, avaliar e fazer suas reflexões, seja escriturário, caixa ou comissionado. Todas as metas cumpridas, todo esforço coletivo na conquista dos resultados estão sendo atingido, nosso índice de eficiência, senão o melhor, mas entre os três melhores das instituições financeiras deste país, independente dos meios que foram utilizados, que em alguns não concordamos com veemência, produzir um resultado de R$ 6,3 BILHÕES nos últimos seis meses, não foi nada fácil, e quando chega neste momento, momento do nosso dissídio, do reconhecimento ao esforço empreendido pelo maior patrimônio da empresa, seus funcionários, nos deparamos na mesa de negociação com uma postura ARROGANTE E INTIMIDATÓRIA do Banco do Brasil.

MOBILIZAÇÃO JÁ!  Converse com seu colega, utilize seu email, discuta nossas reivindicações com o conjunto dos colegas da sua agência, CABB, unidade, de sua região, vamos dar uma resposta com nossa presença nas assembléias. E respeitarmos as decisões aprovadas.

Um abraço,

Olivan Faustino
Secretário Geral do Sindicato dos Bancários da Bahia
Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (Bahia/Sergipe)

Próximas negociações

14/09/2011   -  às 10:00 hs -  Brasília - DF
20/09/2011   -  à tarde, provavelmente  às 16:00 hs -  São Paulo - SP

“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!”
                                                                                                                       Rui Barbosa"

Aos NÃOs do Banco mostraremos o que queremos e como conseguiremos -

PARALIZAÇÃO JÁ.....

Contra a arrogância e prepotência proponho a UNIÃO de TODOS para a luta.

HASTA LA VICTORIA - SIEMPRE....