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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Texto da Oposição Bancária do Rio

"É HORA DE RESPONDERMOS À INSTRANSIGÊNCIA
Assembléia quinta-feira (22), no auditório do Sindicato (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar), avaliará as propostas apresentadas nas negociações.

EM RESPOSTA À DIREÇÃO DO BB
Nas negociações específicas com o BB os temas jornada e emprego, saúde e condições de trabalho foram tratados pelo banco com descaso e arrogância. O negociador do Banco afirmou que “o resultado do Banco tem sido bom, mas não tem sobras”. Um tapa na cara dos funcionários que foram os responsáveis pelo alto lucro do Banco e que agora estão vendo as reivindicações específicas serem negadas.

ESTUDOS QUE NÃO ACABAM NUNCA

Apesar de ter perdido várias ações na justiça, o banco se nega a apresentar proposta sobre a jornada de 6hs durante a campanha salarial. Mais uma vez, promete a conclusão de estudos para divulgar um posicionamento no fim de outubro. O que o BB quer, na verdade, é apresentar uma proposta limitada a poucos cargos e com redução de salário, sem qualquer discussão com os funcionários e fora da campanha salarial para tentar evitar mobilizações.

COMITÊS DE ÉTICA QUE NÃO FUNCIONAM

Para o banco, os instrumentos para o combate ao assédio moral já estão implantados: O Comitê de Ética e a Ouvidoria Interna. Com essa justificativa diz que não incluirá novas ações no Acordo Coletivo. Parece até piada! O Comitê de Ética, como alertávamos, são uma mera formalidade. Aqui no Rio, após um ano de existência, não houve uma única reunião. Já a Ouvidoria Interna trata as denúncias feitas pelos funcionários com mera formalidade. A omissão e a falta de medidas concretas por parte do banco mantêm o ambiente fértil para a utilização do assédio moral como prática recorrente dos gestores.
 
MUITOS DIREITOS PERMANECEM SURRUPIADOS

O débito desta empresa com os funcionários é imenso. Direito à substituição, anuênio, licença-prêmio, interstícios de promoção por tempo de serviço... direitos que o BB nos surrupiou. Os lucros bilionários não seriam possíveis sem o alto grau de exploração que sofremos. E agora querem nos convencer que sairemos com a mão abanando nesta campanha salarial?!

DESFAÇATEZ QUE NÃO TEM LIMITE
No último Boletim Pessoal, o diretor Carlos Eduardo Neri disse que o BB não teria condições de oferecer “benefícios além do que for acordado na mesa da Fenaban” devido à “clara preocupação do Governo Federal no que diz respeito às contas públicas”.
Estudo do Tribunal de Contas da União mostra que sairão dos cofres públicos 98,56% dos R$23 bilhões orçados para as obras da Copa do Mundo. Isso é preocupação em conter gastos públicos? E aumentar o salário dos parlamentares em 63% e da presidente em 103%, será que é? Ou seria o programa Brasil Maior? Através dele, empresas privadas receberão R$25 bilhões em isenção fiscal além de R$500 bilhões do BNDES à juros anuais que muitas vezes são menores que a taxa mensal cobrada dos trabalhadores pelos bancos.

NOSSO SACRIFÍCIO JÁ FAZEMOS NO DIA A DIA.
AGORA QUEREMOS O QUE É NOSSO

O resultado das negociações com o BB reflete o que vem acontecendo nas reuniões com a Fenaban. Nas demais empresas estatais não é diferente. A presidente Dilma e o ministro da fazenda Guido Mantega mandaram um recado para os trabalhadores, afirmando que “é hora de apertar o cinto” e de que “não é o momento para reajuste salarial”. Nós devolveremos o recado com uma forte greve, mostrando que não estamos dispostos a fazer sacrifícios por crise alguma. A economia está crescendo, assim como o lucro dos bancos. O governo vive lançando pacotes de isenção fiscal facilitando a vida dos empresários.
Várias categorias obtiveram reajustes acima da inflação como o acordo dos metalúrgicos com a GM que prevê 10,8% de reajuste, além de um abono de R$ 3.000,00. Trabalhadores dos Correios já entraram em greve no dia 14. Este, portanto, seria um excelente momento para também estarmos em greve e pressionarmos o governo de uma forma mais efetiva, com mobilizações conjuntas de duas importantes categorias com peso nacional."

Pertinente p texto dos colegas da Oposição Bancária.

P.S.: O TCU tá pedindo 54% para seus funcionários...Eles podem né....Nós que damos lucros astronômicos não... Que incoerência seus "diretores"...

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