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domingo, 11 de setembro de 2011

Negociações 2011

Caros Colegas - Camaradas e Companheiros

Vejam a postura do Banco do Brasil...

Mais uma vez devemos mostrar nossa garra e partirmos para LUTA. Sem União e paralização não teremos VITÓRIA...

"Caro Colega,

Não foi nenhuma novidade as negativas do Banco do Brasil para com as nossas reivindicações, os últimos anos tem demonstrado que os funcionários só irão conquistar direitos se estivermos mobilizados, a postura do banco deixou evidenciado já nesta primeira rodada. O assédio moral, as metas abusivas, as ameaças e os descomissionamentos assolam as dependências da instituição. Os adoecimentos crescem assustadoramente, e quando sentamos numa mesa para reivindicarmos e negociarmos uma parcela do produzido e valorizado pelos funcionários, o tratamento é de total desrespeito as nossas reivindicações aprovadas no pauta do 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Abaixo um resumo da negociação, observem a quantidade de NEGATIVAS.

DESCOMISSIONAMENTOS:

Este item mereceu destaque em uma negociação que durou quase cinco horas, foi na questão dos descomissionamentos por “conduta incompatível”. Afinal o que é conduta incompatível?  A própria CLT não a define. È muito subjetiva, e alguns gestores estão aproveitando-se dessa situação e à seu bel prazer, estão utilizando-a como forma de descomissionar. A Comissão de Empresa cobrou e quer que o banco coíba a prática. A justificativa do BB para a manutenção da orientação é de que a conduta incompatível deve ser punida. “Sabemos que é difícil, mas o banco tem procurado dar objetividade aos descomissionamentos. Muitas vezes há confusão, mas estamos fazendo debate interno para aperfeiçoar isso”, ponderou José Roberto. Enquanto o banco procura dar “objetividade”, os colegas estão sendo prejudicados. Ainda sobre o tema, os representantes do banco, afirmaram que está sendo feito um levantamento do tempo que o funcionário leva entre a perda da comissão e o seu retorno.

GARANTIA DA COMISSÃO

NÃO!  Garantia da comissão após o retorno da licença-saúde

A garantia da comissão após o retorno da licença-saúde foi outro item negado pelo banco. “Acho muito difícil atender essa reivindicação”, afirmou um dos negociadores.

A Comissão de Empresa insistiu na reivindicação, e cobrou o debate do assunto junto com as questões relacionadas ao Plano de Cargos Comissionados/Substituições e lembrou que no início de 2011 já havia apresentado a reivindicação da ampliação do VCP aos funcionários afastados por acidente de trabalho, licença-trabalho e licença-saúde. Os bancários que se encontram nessas situações têm direito a apenas quatro meses de VCP.

INTERVALO DOS 15 MINUTOS

NÃO!  Para o intervalo dos 15 minutos.

Segundo integrante da assessoria jurídica do banco, o assunto confronta com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), na medida em que seriam 15 minutos a menos na jornada de trabalho. O representante do banco, José Roberto completou a afirmação do assessor e disse que o BB não se dispõe a discutir essa reivindicação.

Citando decisões desfavoráveis aos trabalhadores dos tribunais sobre o tema, Eduardo Araújo frisou que a jornada é extenuante até para quem faz 6 horas, especialmente no atendimento ao público, nas funções de caixa e nas centrais de atendimento. Por isso, segundo ele, a pausa de 15 minutos é muito importante, além dos intervalos de descanso de 10 minutos para os caixas. “É razoável incluir o retorno dos 15 minutos dentro da jornada. O descanso, praticado em outras instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal, e que já foi uma realidade no BB antes da implantação do ponto eletrônico, preserva a saúde dos trabalhadores, que não podem ser descartáveis, como ocorre na iniciativa privada”, explicou Araújo.

Ao tentar explicar a negativa do banco, José Roberto afirmou que a proposta precisa ser avaliada em pacote. “A média de ausências no BB é de 45 dias por funcionário, incluindo as férias”, informou, frisando que o dado não é uma resposta para a reivindicação dos 15 minutos.

JORNADA DE 6 HORAS

NÃO! Jornada de seis horas para todos os bancários e sem redução de salário foi enfatizada pelos dirigentes sindicais. Os representantes do BB afirmaram que o banco não vai debater o tema durante a Campanha Nacional 2011. Além disso, afirma não ter o entendimento de que as funções são de seis horas. “Como é um assunto de gestão do banco, não vamos tratar disso na campanha deste ano”, afirmou um dos negociadores. Mesmo com o “NÃO” inicial, o banco garantiu que está concluindo estudo sobre a redução da jornada. “Estamos em processo de finalização de estudo. No entanto, já podemos adiantar que nem todas as comissões precisam ser 6 horas. Aguardamos parecer externo, e, em breve, teremos uma definição. “Mas não vamos clausular isso em campanha”, acrescentou. O banco disse que estuda o tema e em breve terá uma posição sobre o assunto.

CABB

NÃO! Integração de 20 minutos

Pauta do 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, a integração de 20 minutos de descanso na jornada dos bancários que trabalham no CABB também foi negada pelo banco. Sobre os rumores de enxugamento do setor, Roberto negou a informação. “Queremos mudar a estrutura do CABB, e não enxugá-la”.

FIM DA TRAVA

NÃO!  A negativa do BB também para o fim da trava de dois anos fez o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa, pedirem alternativas para o assunto. “Essa trava de 24 meses é muito longa e engessa a transferência de funcionários, muitas vezes importante para o bom funcionamento dos setores”, argumentou Araújo. "É essencial que o banco perceba também a qualificação dos trabalhadores que estão disponíveis. Com a trava de dois anos, esses profissionais ficam desmotivados", completou.

O negociador garantiu que o assunto está sendo analisado pelo banco. “O BB ainda não tem estudo sobre o retorno da trava de dois anos. Acreditamos que podemos avançar. No entanto, não haverá o fim da trava para transferência”, afirmou Roberto.

TRANSFERÊNCIAS EM SANTA CATARINA

NÃO!  Transferências unilaterais

O fim das transferências unilaterais em Santa Catarina, conforme denúncia da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, também foi negada com veemência pelos negociadores. “Não aceitamos discutir isso”. Inclusive, o representante do banco se negou receber documento do Sindicato dos Bancários de Santa Catarina.

FOLGAS

NÃO!  Folga para prova de certificação

No que se refere à concessão de uma folga para provas de certificação, o BB negou o pedido justificando que o processo de ascensão é legítimo, embora seja um processo pessoal.

Reivindicamos que seja incluída o custeio dos cursos de CPA 10 e CPA 20 na verba de aprimoramento.

O negociador aceitou discutir o assunto e prometeu aprofundar o tema no bojo da Campanha Nacional 2011. “Podemos dar uma resposta até o fechamento da mobilização”, disse José Roberto.

Já sobre a garantia de estudo para certificações dentro do horário de expediente, o banco rejeitou a proposta dos trabalhadores.

HORAS EXTRAS

NÃO!  No que tange às horas extras com pagamento de 125% da hora normal e ao fim da compensação de banco de horas do SISBB, os representantes também disseram não concordar com as reivindicações. “Não queremos acabar com a compensação do banco de horas. Grande parcela do funcionalismo opta pela compensação”, tentou justificar o negociador.

ASSÉDIO MORAL E METAS ABUSIVAS

Pouca atenção!

NÃO! Também cobrado na negociação, o combate ao assédio moral e às metas abusivas mereceu pouca atenção do BB. Na visão do banco, os instrumentos (comitês de ética) estão dados e não vai fazer essa discussão na campanha deste ano.

O Coordenador da Comissão de Empresa, Eduardo Araújo aproveitou a oportunidade para apresentar aos negociadores a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros, aprovada pelo Comitê Diretivo da UNI Finanças, em junho de 2010, durante reunião realizada em Copenhague, na Dinamarca. O documento, traduzido pela Contraf-CUT e pela Uni Global, discute a venda responsável de produtos. O texto é uma declaração da Uni Finanças para garantir maior responsabilidade com a venda dos produtos. “As instituições financeiras precisam coibir a venda casada de produtos. Ilegal, a prática é incentivada para fazer com que os bancários consigam bater as metas”, destacou Araújo.

Em relação aos comitês de ética, a Comissão de Empresa, cobrou a ampliação das eleições de representantes. “Para os comitês de ética avançarem, é preciso eleger seus integrantes e ampliar as suas tarefas”, reivindicou Araújo.

CASSI E PREVI

NÃO! Para os bancos incorporados

Sobre a reivindicação de garantir a todos os funcionários de bancos incorporados o direito de se associarem à Cassi, os representantes do BB disseram que não irão negociar o tema na campanha deste ano. “Cassi para todos não existe. Quem já se aposentou por um banco incorporado pelo BB não pode ter Cassi”, disse José Roberto.

Em relação aos planos de saúde dos funcionários incorporados pelo BB, o banco afirmou que está prestes a assinar acordo de reciprocidade com o Fusesc (Besc), garantido atendimento da rede credenciada da Cassi fora de Santa Catarina, a exemplo do texto assinado com os bancários da Nossa Caixa.

Depois de um impasse na mesa de negociação, onde os representantes do banco se negaram a discutir o assunto na mesa específica, ficou acordado a realização de reuniões para aprofundar os temas saúde e previdência e procurar soluções para os bancários. “Insistimos nos temas porque achamos que os funcionários dos bancos incorporados merecem o mesmo tratamento. Para os trabalhadores, o assunto tem muita urgência”, frisou o Coordenador da Comissão de Empresa, Eduardo Araújo.

PLANO ODONTOLÓGICO

Extensão aos Aposentados,  não tem posição

Diante das inúmeras reclamações contra o plano odontológico, foi cobrada a ampliação do nível do plano e também da rede conveniada em todo o país.

Em resposta, José Roberto informou que o BB tem cobrado da Diretoria de Seguridade a expansão da rede no interior do país.

Questionado sobre a extensão do plano odontológico aos aposentados, o banco afirmou que ainda não tem posição sobre o assunto.

SESMT

Continua a enrolação

Mais uma vez, os dirigentes sindicais cobraram a implantação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt).

O negociador afirmou que todos os funcionários aprovados na seleção interna já foram nomeados. A maioria, segundo José Roberto, nas áreas de segurança e engenharia. “Faltam médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, vagas que serão preenchidas com a realização de concurso externo ainda neste ano”.

PORTAS GIRATÓRIAS

Um descaso para com a segurança

Após constatarem que algumas agências do BB funcionam sem as portas-giratórias, os representantes pediram que o banco providencie o item de segurança o mais rápido possível. O banco, por sua vez, garantiu que vai atender a reivindicação o quanto antes. “Somos contra a retirada das portas. Nas agências onde o item foi retirado, aumentou o estresse dos vigilantes”, acrescentou o coordenador da comissão de empresa, Araújo.

Enfim, o extrato dessa negociação, qualquer colega pode perceber, avaliar e fazer suas reflexões, seja escriturário, caixa ou comissionado. Todas as metas cumpridas, todo esforço coletivo na conquista dos resultados estão sendo atingido, nosso índice de eficiência, senão o melhor, mas entre os três melhores das instituições financeiras deste país, independente dos meios que foram utilizados, que em alguns não concordamos com veemência, produzir um resultado de R$ 6,3 BILHÕES nos últimos seis meses, não foi nada fácil, e quando chega neste momento, momento do nosso dissídio, do reconhecimento ao esforço empreendido pelo maior patrimônio da empresa, seus funcionários, nos deparamos na mesa de negociação com uma postura ARROGANTE E INTIMIDATÓRIA do Banco do Brasil.

MOBILIZAÇÃO JÁ!  Converse com seu colega, utilize seu email, discuta nossas reivindicações com o conjunto dos colegas da sua agência, CABB, unidade, de sua região, vamos dar uma resposta com nossa presença nas assembléias. E respeitarmos as decisões aprovadas.

Um abraço,

Olivan Faustino
Secretário Geral do Sindicato dos Bancários da Bahia
Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (Bahia/Sergipe)

Próximas negociações

14/09/2011   -  às 10:00 hs -  Brasília - DF
20/09/2011   -  à tarde, provavelmente  às 16:00 hs -  São Paulo - SP

“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!”
                                                                                                                       Rui Barbosa"

Aos NÃOs do Banco mostraremos o que queremos e como conseguiremos -

PARALIZAÇÃO JÁ.....

Contra a arrogância e prepotência proponho a UNIÃO de TODOS para a luta.

HASTA LA VICTORIA - SIEMPRE....

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