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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Mensagem do BB

Pessoal seria cômico se não fosse trágico.

Parece que a "direção" do BB acham que nós somos burros ou não temos memória. O PCCS tem 3 anos de acordado e diversas vezes adiado. O Plano Dentadura, ops, Odontológico tem 2 anos. Portanto, paciente nós somos o que não aceitamos é sermos feitos de palhaços.

Leiam a "mensagenzinha" da Direção do Banco e riam, se forem capazes....

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BOLETIM PESSOAL
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Boletim Eletrônico dirigido aos funcionários
Brasília, 27 de setembro de 2010 - Nº 32


Colega,

O Banco do Brasil, em seu compromisso com a transparência e com o
diálogo, apresenta a você um breve balanço do que tem sido a Campanha
Salarial 2010 e suas perspectivas. É certo que mantemos o mesmo
compromisso do ano passado, de levar a vocês uma informação fiel aos
acontecimentos da Mesa de Negociação.

Recebida a pauta de reivindicações, o Banco passou a estudá-la e
precificá-la, analisando a possibilidade de atendê-la. Tudo isso
devidamente acompanhado por entidades controladoras do acionista
majoritário.

Já realizamos três rodadas de negociações. Nelas, temos recebido novas
solicitações além daquelas que foram apresentadas na pauta, gerando
novos estudos e, consequentemente, novas análises e consultas que
demandam certo tempo para conclusão.

É importante salientar que o Banco do Brasil já pratica - e mantém em
seus normativos ou no Acordo Coletivo de Trabalho específico - grande
parte das reivindicações apresentadas à Fenaban. Ou seja, a maior parte
dos benefícios que foram levados para discussão naquela Mesa e negados
ao movimento sindical bancário já são, portanto, direitos dos
funcionários do BB.

Isso é fruto do compromisso do Banco com seu funcionalismo e da busca
contínua em garantir uma boa qualidade de vida no trabalho, reconhecendo
o esforço de seus funcionários na efetivação da Missão do BB. Não há
como negar a liderança do Banco do Brasil no que diz respeito à extensão
de benefícios aos seus trabalhadores.

Já sinalizamos à representação dos bancários que pretendemos apresentar
proposta concreta a todas as reivindicações econômicas e às consideradas
"principais e mais significativas". O BB entende, ainda, que saúde,
segurança e bem-estar dos funcionários são tão importantes quanto
remuneração e, por isso, trata todas as demandas com a mesma importância
e atenção.

No entanto, é necessário que o corpo funcional não se esqueça do ritmo e
do rito da campanha salarial que passa, necessariamente, pela Mesa geral
dos bancários, que é a da Fenaban. O acordo existente naquela Mesa
impede que qualquer banco possa apresentar, de forma isolada e
antecipada, propostas em âmbito econômico ou que possam impactar os
debates realizados naquele fórum.

Mesmo assim, o BB não deixa de participar da Mesa Específica, onde
aprofunda a discussão de temas de caráter social e sindical. Questões
relativas à trava de dois anos nas CABBs, por exemplo, têm sido
tratadas, e avanços já foram apresentados aos representantes sindicais.
O Banco já sinalizou que pretende apresentar respostas concretas quanto
ao PCS, principalmente sobre Piso Salarial e Carreira de Mérito. O Abono
Educação também está em estudo. Isso gera, no entanto, impacto
remuneratório e precisa esperar o final da Mesa única para ser
apresentado.

Por tudo isso, a afirmação de que "o BB não apresenta uma proposta
global aos seus empregados que, por isso, podem entrar em greve" é
injusta para com o Banco do Brasil. A Empresa não apresentou proposta
global porque a dinâmica da Mesa da Fenaban não permite fazer isso. O
próprio movimento sindical afirma ter razões históricas para querer o BB
na Mesa da Fenaban. Como pode, então, cobrar do Banco uma proposta
global antes do encerramento daquela Mesa?

O BB entende que a greve é um instrumento usado pelos trabalhadores
quando o diálogo não se faz presente ou quando ocorre uma possível
intransigência patronal. Nada disso ocorre conosco. O Banco vem
apresentando sempre maiores e mais abrangentes benefícios aos seus
funcionários, em comparação à concorrência.

O desejo do Banco, portanto, não poderia ser outro que não a confiança
do seu corpo funcional no diálogo que se mantém aberto e franco. Não
precisamos apostar em conflito como forma de solução de pendências. O
diálogo, o respeito e a transparência são marcas efetivas desta gestão e
podem ter a certeza de que a nossa disposição para o entendimento é
enorme. Estamos disponíveis a fazer o debate, sempre que a representação
dos empregados assim solicitar.

Para finalizar, queremos convidar o quadro funcional a fazer reflexões,
nesse importante momento, sobre o comportamento adotado pela Empresa ao
longo do ano, em suas Mesas Temáticas e Permanentes. Nelas, aconteceram
variados avanços que se somam às conquistas da campanha salarial em
favor do conjunto do funcionalismo do Banco.

Desejamos também que o funcionalismo possa refletir, de forma livre e
democrática, sobre o procedimento do Banco nos processos negociais ao
longo dos últimos anos e que consiga reconhecer o comportamento
respeitoso vigente. Isto feito, acreditamos na possibilidade de
chegarmos a mais um acordo importante para o Banco e seus funcionários.


Carlos Eduardo Leal Neri
Diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas"

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