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domingo, 5 de setembro de 2010

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Dados das negociações...

"OLIVAN FAUSTINO


mostrar detalhes 4 set (2 dias atrás)

03/09/2010



BB - NEGOCIAÇÕES, APENAS BOAS INTENÇÕES DO BANCO



Na última rodada de negociação, 02/09, entre a Comissão de Empresa e a Diretoria do BB. A não ser a assinatura da prorrogação por mais 30 dias, do atual Acordo Coletivo de trabalho (ACT), nada a mais de concreto foi assegurado, apenas boas intenções do banco.


Uma síntese da reunião:


Calendário: Negociação em 17 e 21/09/2010;


Assédio Moral: Cobramos do banco uma reavaliação das metas, no intuito de melhorarmos a nossa relação interpessoal e o ambiente de trabalho. Denunciamos o envio de torpedos fora do horário de trabalho, inclusive citamos caso de mensagens enviadas às 23 horas, um absurdo, uma agressão, uma falta de respeito à privacidade do colega.


Licença Maternidade: Aos colegas afastados por conta de licenças-maternidade e saúde, foi reivindicada a continuidade de pagamento auxílio-refeição e que seja estendido licença-paternidade de cinco para quinze dias.


Transferências: Reivindicamos agilidade nas transferências ocasionadas por problemas de saúde do próprio funcionário ou parente. O banco garantiu que, nos casos das grávidas, a transferência é imediata.


Programa antitabagismo: O programa não é oferecido da mesma forma aos bancários pós-98. “É preciso corrigir esse tratamento diferenciado aos colegas mais novos”, frisou Araújo. O banco ficou de corrigir essas e outras distorções nas instruções internas o mais breve possível.


Atestados Médicos: A necessidade de homologação dos atestados médicos acima de quatro dias foi outro assunto abordado. Sobre a divulgação do Certificado Internacional de Doenças (CID) nos atestados, a Comissão de Empresa lembrou ao BB que a atual legislação não obriga o fornecimento do número equivalente ao problema de saúde. “O trabalhador tem o direito de não ter sua doença revelada”, lembrou Eduardo Araújo, Coordenador, ao destacar o direito à privacidade que o bancário tem nesses casos. Um dos técnicos do banco que participou da rodada de negociação explicou que a instituição já adota um sistema que preserva o trabalhador. Segundo ele, quem não quiser o CID no atestado, basta entregar um envelope lacrado, com um laudo que justifica seu afastamento apenas ao médico da Cassi.


Exame Periódico de Serviço: Sobre a realização do Exame Periódico de Serviço (EPS), o maior problema está relacionado à realização de exames fora da cidade onde o bancário reside. Reivindicamos, neste caso, que o banco faça o ressarcimento das despesas, “se houver gasto, a Cassi ou o BB deve fazer o reembolso de 100% das despesas, o que inclui o dispêndio com eventuais deslocamentos”, esclarece Araújo. Em resposta, o banco disse que a orientação é para que não haja deslocamento e desconheceu a prática. Os trabalhadores insistiram no tema e citaram casos concretos de bancários da região nordeste, que não conseguiram o dinheiro de volta.


Ainda sobre o tema, foi solicitada a inclusão de perguntas sobre problemas mentais. O atual modelo de exame se limita a abordar, nos itens da questão psicológica, o estresse. Informações preliminares obtidas pelo Sindicato revelam que pelo menos 5% dos bancários que participaram do exame, têm alguma doença mental. Por isso, entendemos que é prudente o BB fazer uma análise mais profunda desse tipo de enfermidade no corpo social.


Ambulatórios: Reivindicamos a volta dos ambulatórios, segundo o banco, os novos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), serão dotados de uma nova estrutura, sem os ambulatórios convencionais, mas terão consultórios, e no mínimo um profissional de segurança e saúde.


CIPAS: Reivindicamos eleição para todos os cargos.


Descanso para Funcionários que exerçam atividades repetitivas: Reivindicamos repouso de 10 minutos paras os Caixas Executivos e outros, além de incluir os 15 minutos diários em sua jornada de trabalho.


Retirada das Portas Giratórias: A Comissão de Empresa, preocupada com a decisão do banco em reformar 45 agências no país, retirando a porta giratória, cobrou explicações do banco, como resposta fomos informados que “a iniciativa faz parte de um projeto do banco, baseado em pesquisas com clientes, de reformulação das agências. O BB havia iniciado essa mudança de layout em 2006, no entanto, suspendeu as mudanças e agora voltou a implementá-las”, justificou o negociador e continuou, “a retirada da porta de segurança implica na adoção de outras medidas para garantir a segurança dos bancários e clientes”, o Coordenador da CE, informou que” não nós não concordamos com esse projeto e faremos as manifestações contrárias ao projeto nos locais em que ocorrer a mudança, mas aceitamos conversar com o banco para saber mais detalhes sobre a idéia. Com tanta insegurança no país, não dá para imaginar um banco sem portas giratórias”, criticou Araújo.


Ainda cobramos:

· Garantia da comissão para os funcionários afastados por doenças;
· Extinção das centrais de cobranças e de tele-atendimento clandestinas;
· Reformulação do BB 2.0;
· Aumento da idade dos filhos em caso de consulta médicas, quando da necessidade de acompanhamento dos pais.


Esperamos que no decorrer dessas negociações, o banco apresente de fato melhorias e avance em nossas reivindicações, por que nos últimos anos, o funcionalismo tem demonstrado eficiência, competência e compromisso com a empresa, e isso fica bastante nos números, inclusive no resultado do último semestre, lucro de 5,1 BILHÕES.


Um abraço,


Olivan Faustino
Secretário Geral do Sindicato dos Bancários da Bahia
Membro Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (Bahia/Sergipe)"

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