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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Surge uma contraproposta para o BB - É do MNOB

Pessoal, por que não pressionarmos mais o BB??? Por que não...???

Vejam as idéias abaixo:

"TODOS À ASSEMBLÉIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BB
ABI - R Araujo Porto Alegre, 71-9. andar - 18h

Proposta do BB é insuficiente
É hora do governo sair detrás da Mesa da FENABAN!

Para quem disse nos boletins internos que tem pressa em fechar o acordo e pôr fim à greve, a proposta divulgada nesta segunda-feira está longe de atender as reivindicações dos bancários do BB e muito aquém das possibilidades de umas maiores instituições financeiras do
mundo.



A Contraf CUT , como tem feito em todas as campanhas, no momento em que conseguimos sentar para discutir nossas questões específicas, defende o recuo da greve e o acordo "histórico". Histórico é o lucro do Banco. Não temos aumento real porque continuamos acumulando perdas desde o plano Real.
É hora de pressionar o governo federal, que é quem controla os bancos públicos através do DEST/Ministério do Planejamento, a apresentar uma proposta melhor.

Não podemos assinar um acordo que sequer cumpra o compromisso do acordo anterior - um novo PCCS . O PCR ( vamos aprovar um plano que não tem definições claras ? ) estimula, ainda mais a dependência das comissões e não eleva o atual interstício (3%) de promoção horizontal, por tempo de serviço

A proximidade do segundo turno das eleições nos abre uma possibilidade : cobrar de Lula que cumpra todas as suas promessas no seu último ano de governo. Se quer votos para a sua candidata, que reveja a "herança maldita"do governo FHC, retornando o PCCS vigente até 1995 e a jornada de 6 horas, bem como retire a maldade do seu próprio governo - a lateralidade. Que restitua, como fez o BRB, o anuênio.

Consideramos que a greve por nossas questões específicas, depois da enrolação da mesa da Fenaban, pode empolgar o conjunto do funcionalismo . Necessitaremos, entretanto que os grevistas saiam às ruas e se incorporem aos piquetes e mobilizações. Necessitaremos acabar com os sites de contingência. A greve terá que ser de todos - comissionados ou não.

Precisaremos não só fortalecer, como dar visibilidade a nossa greve, fazendo caravanas à Brasília, acampando em frente a Dest e cobrando diretamente do governo .

MNOB Conlutas/ Oposição Bancária defende a apresentação de uma contraproposta ao BB

Apresentamos abaixo 8 propostas que consideramos essenciais para garantirmos um acordo vitorioso .

1) Exigir a apresentação dos critérios a serem adotados no PCR ( promoção por mérito ) Náo podemos dar um cheque em branco à empresa que já nos enrolou em vários ítens de acordo, como o plano odontológico.

2) Abono dos dias de greve. A compensação dos dias de greve, nos mesmos moldes do ano passado, tem o objetivo de jogar as pessoas contra a greve, enfraquecendo a nossa luta a cada ano. Medida adotada por este governo, de um ex-sindicalista que se contruiu fazendo greve. Não podemos aceitar punições aos que lutaram para garantir direitos para todos.

3) Retorno do anuênio ( 1%) para todos os funcionários, a exemplo do acordo BRB

4) Jornada de 6 horas para todos os comissionados, sem redução de salário
( que a própria justiça do trabalho já reconhece )

5) Fim da lateralidade / retorno das substituições para todas as comissões

6) Retorno dos interstícios de promoção horizontal vigentes até o PCCS de 1995 ( 12 e 16% )

7) Não às transferências de setores e comisões para outras regiões / Não à transferência da Coger / Não à reestruturação da rede Corporate

8) Paridade no comitê de ética ( entre eleitos e indicados pela empresa ) , com canal direto com os denunciantes . Se é verdade que sofremos com o assédio moral, a atual estrutura e funcionamento do Comitê não nos atende."

2 comentários:

  1. Tenho respeito a todos e suas opiniões, mais sou um homem pragmatico, que não se comove com filosofia ou ideologia, apenas exijo coerência no que é falado e respeito para com todos os outros brasileiros, chegando aos finalmentes, primeiro, caso não saiba sobre legislação, o que foi informado sobre proibição de aumento acima da inflação de forma unilateral em ano de eleição, procede, a única excessão é através de acordos coletivos, pois os mesmos igualam as condições negocias, segundo a "perda" mencionada nos anos do FHC, foi na verdade um ajuste do salarial, perante a sociedade, pois se não era valido o apelido de "Marajás", afinal não e concebivel ganharmos acima da média do mercado real, também se vossa pessoa entende algo de contabilidade, pode pegar todos os balanços do banco desde aquela época e fazer o simples calculos de como os reajustes que todos choram, teriam feito o banco ter sucessivos prejuizos, ao qual só restava o contribuinte pagar ou vender o banco, se hoje temos lucros altos, é porque fizeram a lição de casa, o Banco é uma empresa, não uma entidade de serviço público ou assistencial, portanto o lucro é natural e bem vindo, garante a nossa existencia e sobrevivencia, não devemos esquecer que somos diretamente (nos casos de funcionários investidores) ou indiretamente (via PREVI) beneficiados dos lucros do banco e de outras empresas, portanto falso moralismo pelo lucro é ridiculo, e se alguém defende o não lucro, então que tenha a vergonha também de não pagar e se beneficiar da PREVI ou investir no mercado, não faça o tipo de dois pesos e duas medidas. Também acho que o relacionamento com aposentados do Banco tem limites, eles não são mais do banco, são "ex", portanto há não ser para garantir os direitos de seus investimentos na PREVI, não tem que se meter nos interesses atuais do banco, ora por acaso você se mete com quem sua ex-namorada ou ex-esposa esta namorando hoje. Claro que existem distorções salariais tanto dentro do banco quanto em nossa sociedade, valorizamos alguns pessoas demais e esquecemos como por exemplo os lixeiros e os catadores de lixo são super importantes, sofrem muito mais que há gente, trabalham em baixo de sol, chuva, com materias perigosos a sua saúde e ganham muito menos, engraçado é que não vejo ninguém se lembrando ou apoiando eles, muitos bancários (entre eles do BB) inclusive se consideram uma casta superior a eles, os ignoram, porém não conseguem viver sem eles, são insubstituiveis nesse mundo moderno e consumista. Portanto antes de só reclamar, olhe pela sua janela, veja o mundo em que vivemos e agradeça, por estar dentro de uma casa, comendo, vendo seu joguinho ou mexendo no seu computador, e lembre-se que muitos não quase nada disso, e não pense que é melhor que eles, pois nunca será, tem pessoas simples que entendem a felicidade melhor que nós com nosso dinheiro, PLR, carros PC, celulares,...

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  2. Prezado "anônimo", por que se esconder???

    Quanto a ser pragmático, não se comover com filosofia ou ideologia sou obrigado a discordar do sr (a?), pois se o "colega" emite uma opinião já demonstra ter um pensamento/ideologia/filosofia, ou não?

    Não sei se voce viu a proposta do BB. Não houve uma proposta? Foi unilateral?

    Nossas perdas salariais foram ajustes perante a sociedade??? Voce trabalha no BB???

    Para um banco social os lucros exorbitantes são justos???

    Trabalhei numa cidade do interior aonde os latifundiários receberam perdão das dívidas por causa da seca numa localidade que não tinha deixado de chover. E o perdão aos usineiros de Alagoas, o sr. ouviu falar?

    Não estou dizendo que o Banco tenha que dar prejuízo (vivemos numa sociedade capitalista).

    O sr. se considera de uma "casta" superior?

    Meus ideais os defendo cum unhas e dentes e não me escondo por defendê-los pois os consideros justos, trabalho, e desejo, uma sociedade melhor mais equânime onde todos, mais todos mesmo, tenham direito a uma vida descente, a um trabalho digno, um salário condizente, lazer, que possa manter sua família.

    Não fico só reclamando, eu ajo. Tenho atitude. Faço a minha parte. Não fico na minha janela vendo a "banda" passar e dizendo amém a tudo.

    Outro detalhe, os colegas que construíram a riqueza/lucro da empresa agora são apenas "ex"... Meu "amigo", que tipo de pessoa é voce. Muito amargo ou desiludido com certeza...

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